30 março 2010

Irmãs de Coleira. Qual o comportamento que se espera da submissa ?

Irmãs de Coleira. Muito se fala sobre isso. Não é nenhuma novidade o que as subs acham das chamadas “irmãs de coleira” - termo que é totalmente equivocado em minha opinião, uma vez que a rivalidade natural das mulheres impede o nascimento de um verdadeiro sentimento de irmandade. Já ouvi frases do tipo: Este Dono tem dona... Ela está tentando roubar Meu Dono... Não aceito dividir coleira... Ela quer me sabotar... Ela não vai pegar meu lugar... Sou melhor do que ela... Ele é meu... Tudo isso é absolutamente normal. É humano sentir ciúmes, defender o que lhe “pertence”. A maioria das submissas reage negativamente e a maioria dos dominadores até aceitam e negociam isto. Alguns fingem aceitar, e ficam com outra sub “por baixo dos panos”, mas quando são descobertos, dá muita confusão, pois a sub exige seus direitos. Outros acreditam ingenuamente que conseguem manter a situação totalmente sob controle, afinal são eles que mandam, e deixam duas ou mais subs conviverem como “irmãs”, em sessões conjuntas. Na frente dele, tudo bem, elas sorriem uma para a outra e tudo é maravilhoso, mas por trás... Ai, eles não conseguem entender o porquê de, algum tempo depois, alguma entrega a coleira, ou ambas. Só elas é que sabem o que aconteceu... É preciso desconhecer a psiquê humana para tentar juntar duas mulheres que disputam a atenção de um mesmo Dono, e acreditar que será linda a relação. O ciúme existe, e não dá para ignorá-lo. Uma submissa expressa seu desagrado, e briga pelos seus “direitos”.


Enfim...esse é o comportamento real de uma submissa, quando se tem uma irmã de coleira. Se formos sensatos verá que tenho razão. Mas não critico a liturgia de Doms que tem mais de uma submissa, cada um é cada um. Somente quis colocar em tese o comportamento da submissa em relação a uma irmã de coleira.

Abraços SM,

Dom Santiago.



Depoimento de uma submissa {stela} DK Dom Kallus
Extraido do blog (http://stelaadotadadedk.blogspot.com/2010/02/irma-de-coleira.html?zx=8857c4f3a83ef064). Com essa postagem bem interessante dela, iram perceber e esclarecer como funciona na prática ter uma irmã de coleira ou como se negociar uma irmã de coleira. Só para deixar claro, esse foi uma tema abordado pela submissa {estela} e são metodos de negociação do nobre DK, dono dela até a presente data.

Irmã de coleira


Quando comecei a conversar cm DK, quando estava ainda perdida e decepcionada, dizia que não poderia ter irmã de coleira, que não aceitava, etc...

Bem quero relatar a minha experiência anterior, aliás, a única com um Dono real, e porque me sentia assim, infelizmente foi uma experiência que me trouxe uma impressão muito negativa, de competição, comparação, magoa, ele costumava dizer sua irmã faz isso, ela é realmente uma submissa exemplo, e outros comentários, que cd dia me deixavam mais insegura... além de que sempre as decisões foram arbitrarias, no inicio da relação, afirmou que só entraria alguém depois de ser conversado, etc, e para minha surpresa um belo dia quando abri o orkut, tinha outra usando a coleira, declarando amor etc... e assim foram muitas atitudes, ele nunca fez questão da amizade e harmoniaentre as irmãs...pelo contrário estimulava a desarmonia. não vou me estender muito falando nisso, porque não vale a pena, serviu como aprendizado.. que existem dons e dons... felizmente DK entrou na minha vida, e com muita paciência, foi me mostrando,ensinando, nessa época DK tinha duas sub e logo em seguida mais uma na família, sempre falando, explicando que era imprescindível que para entrar na família, precisava antes de tudo ser aceita pelas irmãs.. etc.. nessa época eu o via como um bom amigo, mas fui me encantando pelo jeitinho dele, pelo carinho, sempre ansiosa, o momento que ele ia entrar e que poderia expor minhas dúvidas, medos e inseguranças, e ele derrubando meus argumentos.

Aprendi a ter uma boa convivência com ele, e cm as meninas, principalmente Nice e a Eliz.... acabaram saindo duas e ficou só a Eliz e foi acontecendo me tornei um membro da família, aprendi e aprendo muito cm a Eliz, é uma pessoa de ótima convivência, doce e amorosa (tanto que o apelido é docinho... rssss), conversamos bastante, choramos e rimos juntas, temos mil idéias, como será a meu encoleiramento real., sempre ela me dando forças, eu a ela, uma amenizando a saudade da outra qdo DK está ausente.

Já tivemos, creio bem de leve, algum desentendimento, mas sempre resolvido com muita conversa e humildade... estou aprendendo que ter irmã, pode ser sim uma experiência boa, porque ambas tem o mesmo intuito de satisfazer e dar prazer ao dono.

Postado por {stela}_DK às 2/09/2010

Falso Adepto no BDSM

Olá amigos BDSMistas, o texto extraido da net é meio que um alerta para as verdadeiras submissas, que se deixam enganar por falsos adeptos no BDSM, aqueles que procuram sexo fácil no BDSM. Igual esse Anônimo que enviou um e-mail ao seu colega descrevendo algumas de suas relações e o convidando para um mundo do sexo fácil no BDSM.

Ele tem traços de um "Dominador" ? Sim, talvez tenha. Mas não se comporta como um, achei sem caráter e sem postura para ser um TOP. Reparem no vocabulário do individuo, como se comporta descrevendo uma submissa, bem irônico ou melhor bem idiota.


E-mail do Dominador, para seu melhor amigo, relatando uma "sessão":


" Cara, essa coisa de ser Dominador está finalmente se pagando!


Essas submissas são sem duvida o melhor custo-benefício, em se tratando de mulheres.

Ontem acabou a luz no escritório. Fiquei meio sem ter o que fazer, morrendo de tédio numa sala escura. Ah, liguei pra sub... hehe! Na verdade eu só mandei um torpedo e ela apareceu na porta do escritório. Já mandei a doida vir com pouca roupa, que da ultima vez ela me pareceu com um corset.... Mó preguiça abrir aquela coisa e ela é tão tontinha que sozinha ia demorar um ano.... comi ela de corset mesmo (HUAHUAHUA). Ontem já mandei vir preparada.

Bom. O problema de comer essas minas é que elas vem sempre com papo cabeça sobre dominação psicológica, sobre o que é submissão... Mas eu já to ligado no esquema. Dei ordem e ela foi muda até o motel. Nossa. Quase gozei ali. A mina é muito chata!

O lado ruim é que, sei lá, eu não tenho muita atração por ela. Mas eu num sou dominador? Eu to esperto, malandro!!! Pus um filme porno.. Nossa, tinha umas minas muito gatas. Cara, tinha uma loira tão linda que eu dei um fora animal. Fiquei falando da mina do filme pra sub. HUAHUAHUA. O mal de motel é que tem filme a vontade, mas não tem mano pra comentar..... Bom, já foi, paciência.

Aí depois, parti pra ataque!! HEHE. Fiz tudo o que quis. Essas minas são assim. Tem um papo meio estranho, mas a trepada compensa.

Ow, cara, conheci uma no chat essa semana. Gatinha mesmo... Só que ela disse que é hard e tal. Hard é assim, a mina que pra comer tem que bater mesmo... pra valer. Totalmente pirada. Mas beleza. Comprei um chicote de cavalo no mercado livre. Tava meio gasto, mas foi o que deu. Aí ontem testei na sub no motel. HUAHUA... COMÉDIA CARA!!! Não é fácil como eu tava pensando. Quase arranquei um pedaço da orelha da coitada.... Ainda bem que ela num falou nada... Vou ter que treinar mais pra conseguir sair com a loira do chat.

Bom, deixei a doida amarrada, tomei um banho de hidro, e em menos de duas horas eu tava de volta no escritório... ainda apareci com um pacote de velas que mandei a sub comprar. HEHE... Meu pagamento, né... quem pode, pode. É lógico que eu tive que fazer uns pingos nela, pra não ficar na cara... Mas num gastei nada. Saí o pacote tava novo. 6 da tarde eu tava deixando as velas na mesa do meu chefe... o que pegou bem... o cara ainda ia ficar no escritório até as sete, na penumbra.

Comi a sub, num tive encheção de saco, e ainda fiz uma média no trampo.

Meu, e já to arrumando uma amiga da doira pra você! Cara, escolhe logo esse nick aí que cê não sabe o que está perdendo!!!!!!!!!!!!!!!!

HUAHUAHUAHUAHUAHUA!!!!!!!!!!!!!!!  "


Sem comentários...e ele ainda acaba o que escreveu (relatou) com gargalhadas.

Fiquem atentas meninas.

Dom Santiago.


28 março 2010

Profania do Desejo

Quero que seja minha puta

Vou domesticar tuas coxas nuas

Te insulto, te amo, te arregaço

Faço com sua boceta o que se faz com um cabaço



Quando me oferece seu pescoço...

Minha língua prova teu sumo tão gostoso

Transpira em gotas um perfume selvagem

Gosto de mulher com sabor de sacanagem



Bebo da tua boceta

Enquanto morde os lábios com os dentes

Chupo seus lábios mais indecentes

Que embora não articulem um beijo

Me alimentam com o motivo de todo meu desejo



Brinca com meu cacete

Como uma gatinha manhosa

O que você põe em sua boca...

Ganha vida...

Goza...

Gosto de ouvir você gemer

Gosto de ver você lamber

Gosto de ver você...



Tuas costas nuas

Cabelos desarrumados

Seios pra cima

Bundinha de lado

Seu corpo marcado

Meu corpo arranhado

Meu corpo excitado

Seu peito melado



Sorriso levado

Um beijo safado

Hálito de satisfação

Pedindo repetição !

25 março 2010

Esclarecimentos BDSM

Este texto é voltado aos não adeptos interessados no assunto e os adeptos praticantes do BDSM sério. Mais precisamente voltado a “candidatos” a Doms e Dommes, ou iniciantes que querem adentrar no mundo BDSM.

Tenho percebido no Orkut muitas pessoas interessadas em dominar, em arrumar escravos ou escravas, em mandar.

Encontrei verdadeiras vocações que tive o prazer de ajudar, encontrei calamidades que é pura perda de tempo falar, por isso resolvi escrever esse texto.

A fantasia em submeter-se a um homem é algo normal entre as mulheres, ousaria dizer que a maioria delas tem fantasia, mesmo que eventualmente, em ser subjugada por um homem poderoso, rude, que a liberasse do verniz imposto pela sociedade a libertasse para dar vazão ao gozo animal, que a sociedade a proíbe.

Da mesma forma, para não deixar de haver um equilíbrio que tudo no universo exige, existe o “outro lado do chicote”, os Dominadores.

Se perguntarem aos homens, depois da terceira ou quarta rodada de cerveja, quem nunca pensou em segurar uma mulher pelos cabelos, forçá-la a obedecer a se submeter, verá que a maioria já teve este pensamento. Mas como pensamento não basta, é preciso estar consciente e são para executar com firmeza e responsabilidade tal feito no BDSM.

Muitos, apesar de se excitarem com essas fantasias a acham imoral. Mas o que é ser imoral ? É ir contra a moral estabelecida ? Mas quem estabeleceu essa moral ? Há quanto tempo atrás alguém decidiu que isso era imoral ?

Beijar em público já foi considerado imoral. Até mesmo mostrar o tornozelo já foi imoral.

Com minha experiência no assunto sobre BDSM aprendi muita coisa, mas a lição que mais me trouxe valia, inclusive na vida baunilha é : Não ter preconceitos e não julgar ninguém.

Tem muita coisa que não gosto, tem muita coisa que não me serve, tem muita coisa que me assusta. ( Sim, sou Dominador ! Mas tenho medos e sentimentos. )

Mas voltando ao ponto principal, o que faz alguém considerar o BDSM imoral ou às vezes assustador é o preconceito, mas é necessário que se admita que não seja o caminho para todo mundo.

Para ser um Dom, um verdadeiro DOM, é preciso mais do que sadismo, é preciso equilíbrio, auto-controle (que advêm do auto-conhecimento), cultura, força moral, conhecer o espírito humano e, apesar de parecer um contra-senso, muita sensibilidade.

É preciso sim muita sensibilidade, para captar o que vai na alma da submissa, para captar o que se passa do outro lado do chicote.

Acima de tudo é preciso sensibilidade para separar o joio do trigo.

Quando falamos de um ambiente virtual, como o Orkut, existem mais malucos que Doms, mais aproveitadoras que Dommes, e mais safados querendo sexo fácil com um submisso, que verdadeiras pessoas procurando se descobrir Domme ou Dom nesse mundo. Mas enfim...no BDSM sério, levado pelas pessoas de caráter e de seriedade é difícil isso acontecer, se deixar enganar. Mas ai fica uma alerta para evitar constrangimentos futuros aos iniciantes que querem sim, entrar no meio e levar a sério o BDSM, mais ainda estão "verde" no assunto. Obs.: Também tem aqueles que sentem "prazer" em pagar para ser dominado ou Dominar, ser humilhado ou humilhar, mas ai é uma escolha de cada um e mesmo não concordando eu a respeito.

E acima de tudo, existe muita gente com interesse real, mas sem vocação, para nenhum dos lados do chicote.

Somando-se tudo isso, é preciso lembrar que lidamos com pessoas, com sentimentos, moldamos pessoas e comportamentos, podemos trazer felicidade ou criar traumas.

Para concluir, é comum ouvir: para a sub, todas as obrigações. Para o Dom apenas prazer…mas na realidade a maior obrigação é do Dom: Ser Responsável.

Sim, responsabilidade é o dever máximo de um Dom, afinal, é Ele quem conduz, é ele que comanda.

Se houver interesse em aprofundar o assunto, deixem comentários. Se quiserem privacidade (o que pode ser natural devido à delicadeza do tema), faça contato.

Boas sessões... Sejam responsáveis pelos seus atos e pratiquem com muito prazer a todos, inclusive suas submissas.

E não se esqueçam: Dominar é equilíbrio e poder, é controle. Pode acontecer através de um olhar, de atitudes, palavras, tom de voz, e não necessariamente com um chicote nas mãos.

24 março 2010

O Medo e o BDSM.

O medo é uma constante entre os curiosos e iniciantes que iniciam e queiram iniciar no BDSM.

Já ouvi frase como “tenho medo, acho que não nasci para isso”, ou “tenho medo, não sei o que pode acontecer”, ou ainda, “tenho medo de me entregar a um maluco desses”…

É preciso, antes de tudo, saber o que é o medo, porque ele surge?

O Medo é mais que um sentimento, é um instinto ancestral que acompanha a raça humana desde os homens das cavernas, talvez seja anterior a isso, deve ter estado presente nos primatas que nos antecederam.

Mas o medo não é ruim, provavelmente foi o medo que nos fez evoluir, foi o medo que fez com que os macacos descessem das árvores e procurassem abrigo nas cavernas, foi o medo que fez com que os primeiros homens criassem armas para se defender de feras maiores e se defender da fome, tornando as caçadas mais efetivas.

Foi o medo que fez o homem deixar seu individualismo e criassem as primeiras comunidades, para se defender melhor.

Foi o medo da fome que fez com que os homens começassem a domesticar animais e cultivar alimentos, o que fez com que os homens se fixassem e daí se iniciou a sociedade que evolui até o estágio atual.

Mas o medo não é sempre bom, é o medo que inicia a maior parte da guerra, é o medo que cria bombas nucleares, é o medo que faz com que nos tranquemos em casa ao invés de trancarmos os bandidos, é o medo que permite que o mal prevaleça.

O medo é incutido desde cedo, como uma forma de controle dos pais, “Não faça isso se não o homem do saco te pega”, não vai na rua que vai ser atropelada, não, não, não, não…

O medo é o não de nossa vida. Não tenha prazer, pois se ficar sem ele você sofrerá (e sofra por antecipação). Não confie que não será decepcionada, Não ame e não sofrerá por amor.

Não viva, e você não morrerá…

O medo é um mecanismo importante no ser humano, é um alerta, quando aparece devemos prestar atenção, mas não podemos deixar de viver por ele, não podemos deixar de ser felizes por ele.

Mas o medo da submissa de se entregar a alguém que controle a sua vida, que controle sua vontade, que controle seu corpo, não é um medo justificado? E se o Dominador, Mestre for um maluco sem limites?

Nunca disse que o medo não é justificado, nem disse que uma submissa não deve ter medo.

O mundo baunilha tem seus problemas e seus medos, mas é uma zona de conforto, uma zona conhecida, com riscos pequenos.

A pergunta é: essa zona de conforto te satisfaz? Você é feliz dentro dela? Se a resposta for sim, esqueça o BDSM, arrume um namorado/marido/amante baunilha e peça para que ele te de uns tapas fortes na bunda na hora do sexo, e que te chame de vadia, de puta de vagabunda e seja feliz…

Se isso não te satisfaz, você precisa sair da zona de conforto, mas não esqueça seu medo, use-o…

Existe sim, o risco de cair nas mãos de um maluco, mas esse risco também existe no mundo baunilha, a maioria dos seqüestradores, serial killers, malandros que dão golpes em mulheres apaixonadas não são do mundo BDSM, são baunilhas.

Se um Dom não cumpre o acordo negociado, não respeita seus limites, agiria da mesma forma no mundo baunilha, pois lá também existe um acordo de limites, só que esse acordo não é negociado, é um “contrato de adesão” com regras e limites estabelecidos por lei e pela sociedade.

No BDSM ou no mundo Baunilha a regra a ser seguida é a mesma: Conheça as pessoas com quem se relaciona, e não falo em conhecer fisicamente, em ver fotos, cam, etc., isso não é conhecer (novamente a maioria dos seriais killers tem aparência agradável, são simpáticos ou não conseguiriam envolver suas vítimas).

Falo em conhecer intimamente, converse, faça uma avaliação e seja avaliada.

Mas acima de tudo conheça uma pessoa fundamental em sua entrega a um Dono, conheça você mesma, conheça seus limites e a falta deles, conheça seus desejos, conheça seus medos.

Somente se conhecendo você terá capacidade de reconhecer a compatibilidade entre você e seu futuro Dono, e se entregar, com medo sim, mas com coragem.

Coragem não é a ausência de medos, coragem é a força de reconhecer seus medos e seguir em frente, a ausência de medo é maluquice.

E por fim permita-se ser feliz, apesar do medo !

21 março 2010

O que Eu acho que é o BDSM ?

Bom mas o que Eu acho que é o BDSM ?

Eu acho que ele é uma forma de relacionamento e uma filosofia, sem deixar de ser fetiche. Onde procuro adaptar cada dia mais ao meu estilo de vida.

É um comportamento humano, acima de tudo, é uma arte quando vivido e executado com responsabilidade.

Uma relação BDSM sadia deve levar em conta o prazer de ambos. Normalmente são prazeres diferentes, mas relacionados. Por exemplo: Me dá muito prazer moldar alguns comportamentos de minha sub e ela por outro lado tem prazer em me servir e se dedicar. Para isso ela suporta até mesmo algumas coisas que normalmente seriam desagradáveis para ela. Por isso cabe A mim, como Dom, ter responsabilidade para verificar os limites dela, para manter sua sanidade física e mental, pois não tenho certeza se ela, no auge do Meu prazer, conseguiria perceber seus próprios limites.

Em resumo, BDSM é uma relação que exige dedicação, responsabilidade e seriedade de ambos, mas que leva o PRAZER a um patamar nunca sonhado pelos baunilhas mais luxuriosos.

Esse é o segredo de uma boa relação BDSM: Prazer para ambos.


- Se você acha que prazer é orgasmo, você nem tem idéia do que é realmente prazer. -

Formas de se encarar o BDSM

Existem várias formas de se viver e encarar o BDSM, por exemplo:

1. Uma parafilia (padrão de comportamento sexual no qual a fonte predominante de prazer não se encontra na cópula, mas em alguma outra atividade)

2. Uma forma de relacionamento extremamente prazeroso

3. Uma filosofia de vida

4. Perversão ou Anormalidade

5. Um Fetiche

6. Uma tábua da salvação

7. Palavras vagas para alguém que procura incautos para sexo fácil

Bom, se você considera como sendo os itens 1 a 4, leia esse meu blog, você conseguirá informações que poderão te ajudar a confirmar e mudar seu ponto de vista.

Se você acha que é um fetiche direi que você está parcialmente certo. O Fetiche é a principal porta de entrada do BDSM, é o que atrai e aproxima os baunilhas (não adeptos do BDSM). Tome cuidado, quando você mesmo esperar poderá estar envolvido por um prazer inimaginável para quem não conhece esse novo mundo e se tornará um adepto.

Se você acha que é uma tábua da salvação te faço um alerta seja você Top (Dominador, mestre, Dono) ou bottom (sub, escrava, kajira, cadela):

Se você se definir como sub, vá com muita calma. Salve-se antes e depois procure o BDSM. Uma sub não é fraca e/ou burra. É preciso ser forte para se submeter de verdade a alguém, e é preciso um mínimo de inteligência para reconhecer seus limites.

Se você se definir como Dom, pior ainda. É irresponsabilidade de brincar com coisas que você não conhece, pode causar danos físicos e mentais a outros e a você mesmo. Isso pode se tornar um crime.

Um conselho a todos, conheçam-se bem, o auto-conhecimento é ao mesmo tempo o caminho e a garantia de uma relação BDSM saudável e prazerosa.

Se você acha que é apenas sexo fácil, nem vou perder meu tempo falando algo, não existe nada fácil no BDSM, nem para sub, nem para Dom.

Submissão Sexual ou Social...

Em uma de minhas conversas com minha submissa {jhessy}. Em questão, coloquei em assunto da nossa conversa, uma mensagem pessoal que vi no meu msn, de uma determinada sub, que dizia o seguinte: “Já volto, passando a roupa do meu Dono”. Comentei com minha sub sobre isto e pude observar que algumas coisas ainda têm que ser esclarecidas, mas enfim... Me perguntei, essa mensagem pessoal dessa submissa será talvez por vontade própria (um agrado ao Dono) ou alguma ordem do Dono...Bom, não sei, não perguntei a ela. Mas decide esclarecer algumas dúvidas à todos.


Submissão Social

Há uma triste confusão entre a submissão social e a sexual. Estatisticamente, as mulheres são as que mais se submetem aos caprichos masculinos em razão de benesses ou até mesmo em troca da própria subsistência. E a circunscrição de "capricho" abrange desde um gênio forte até safanões e agressões físicas diversas.
Não se trata de excitação, mas de tolerância (estúpida, talvez) por razões sociais. Alguns aceitam isso porque precisam, senão, morreriam de fome; outros, porque, sem isso, não teriam a vida boa proporcionada pela "cara-metade".
Homens também se prestam a tal papel. São humilhados, ofendidos e agredidos.
Não há nada de sexual nisso aí. Nada. Não há libido, não há tesão. Há, sem dúvida, um vínculo de dominação-submissão, mas puramente social.


Dominação/Submissão Sexual

É a entrega desatrelada de qualquer necessidade ou circunstância social. Trata-se única e exclusivamente do desejo, do tesão, das vontades, das fantasias.
Um grande equívoco é supor que o universo BDSM se resume aos sopapos e pontapés. “Nadavê”. Sim temos a prática chamada Spanking: que consiste no fetiche da arte de bater no submisso, mas consensualmente, pelo prazer.
É impossível resumir as infinitas possibilidades desse universo num texto curto. Basta dizer que tudo depende das vontades e desejos das partes e, grosso modo, há dois grandes grupos: os dogmáticos/litúrgicos e os menos atrelados a isso.

Enfim...Pratiquem o seu Sadomasoquismo sempre da melhor maneira possível de uma forma que agrade ambos, que os convêm, sejam criativos. Mas não esqueçam, sempre com Responsabilidade e Respeito ao seu parceiro. O segredo é o SSC.

Sadio: a relação será sadia, não colocará em risco a saúde física e mental dos envolvidos.

Seguro: Serão tomados cuidados para que não ocorra riscos de acidentes graves.

Consensual: um acordo prévio entre as partes deverá definir o que pode e o que não pode ser feito, inclusive como poderá ser feito.


03 março 2010

Documentário

Psicanálise, Estudos Científicos e Sadomasoquismo.

A DOR e o PRAZER podem ser sensações mais próximas do que se pensávamos.
Segundo um estudo realizado pelo Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos.

O Dr. David Borsook e sua equipe descobriram que as duas sensações ativam os mesmos circuitos no cérebro - o que sugere que as respostas à dor e ao prazer sejam similares.

"A dor não é só uma experiência sensorial - Eu a sinto aqui e só -, mas é também uma experiência emocional". "É essa experiência emocional que tem sido difícil de ser capturada ou definida".

Borsook e sua equipe usaram uma tecnologia que permite aos cientistas ver o cérebro em ação. Eles obtiveram imagens funcionais dos cérebros de oito jovens, do sexo masculino, enquanto realizavam vários testes.

Em um desses testes, uma pequena chapa aquecida foi amarrada às mãos dos voluntários. Os pesquisadores aqueceram inicialmente de forma moderada e agradável e, posteriormente, a uma temperatura que causasse incômodo e dor.

As temperaturas que causam dor ativaram não apenas as áreas tradicionalmente associadas a esse fenômeno no cérebro, mas também as áreas que anteriormente eram consideradas pontos envolvidos na ativação de um circuito de "recompensa", disseram os cientistas em um relato de sua experiência.

Em algumas das estruturas associadas à recompensa - áreas conhecidas por ser ativadas por alimentos, dinheiro e também por drogas como a cocaína - foram detectados diferentes padrões.
Houve também uma variação na resposta ao longo do tempo.

"Há dois sistemas no cérebro que jamais foram associados no passado, e essa foi a primeira vez que vimos algo adverso ativando essas estruturas de recompensa", disse Lino Becerra, que participou da realização do estudo.


Borsook afirmou, por sua vez, que algo mais complexo do que uma simples resposta positiva ou negativa pode estar ocorrendo.
"Pode ser que esses circuitos, anteriormente descritos como estruturas que lidam com a recompensa, sejam aqueles que analisam os estímulos e julgam quais são importantes para a sobrevivência", declarou o chefe da pesquisa.

"Claramente, se o sadismo e o masoquismo representam algo no continuum recompensa-aversão, uma hipótese sugere que, talvez, os circuitos foram modificados para que um estímulo que normalmente causaria aversão seja percebido como uma recompensa", concluiu.

O sexo é uma necessidade psico-biológica no homem. Uma maneira de perpetuar a espécie, não somente pela procriação propriamente dita, mas, também, pela manutenção de uma vida saudável (mental e fisicamente), que infere na sobrevivência e lhe garante o bem-estar psíquico.

Se considerarmos o sadomasoquista nessa perspectiva, o veremos como um pervertido, que através de atitudes agressivas, investidas contra outrem ou ele próprio, satisfaz o seu id e o seu ego, medindo forças contra o superego e, dessa forma, atinge o ponto culminante do prazer. Um modo de funcionar específico lhes caracteriza: a busca incessante pela obtenção de prazer, mesmo que este sentimento de satisfação, de deleite, tenha significados relativos ao sofrimento.

Havelock Ellis foi além e sustentou que o sadomasoquismo não se baseava necessariamente na crueldade, mas podia, em vez disso, ser motivado pelo amor: ‘O masoquista deseja experimentar dor, mas deseja, em geral, que seja infligida por amor; o sádico deseja infligir dor, mas, em alguns casos, se não na maioria, deseja que isso seja sentido com amor.

O sadomasoquismo é um modo de expressão dos desejos reprimidos no inconsciente do ser humano, devido às altas exigências da vida moderna civilizada. Poder-se-ia pensar que cada indivíduo tem sua liberdade de escolha, quando se trata da busca pela felicidade, pelo prazer, mesmo que seja através da dor ?

Aflição ou Prazer...

 

Dor ou Prazer...

 

01 março 2010

Segurança em Bondage

Como em qualquer prática BDSM - O Dom deve sempre chamar para si a responsabilidade de se antecipar ao que pode acontecer de imprevisto durante uma sessão e estar sempre preparado para agir de forma rápida e segura para a submissa.

Segue algumas dicas e cuidados na Prática ( BONDAGE ).


Esteja atento e concentre-se naquilo que esteja fazendo.

Constantemente confira a tensão das cordas. Tenha certeza que você pode inserir seus dedos confortavelmente entre as cordas e o corpo da submissa. Fale com sua escrava durante a cena, principalmente quando ela tentar mover-se ou alterar a posição em que foi imobilizada.

Só utilize nós os quais você já tenha praticado. No bondage com cordas a idéia é usar nós seguros, que não correm e não apertarão as laçadas quando tracionados, impedindo a circulação, e firmes o suficiente para que não se desatem durante a cena, provocando quedas.

Não use as cordas ou qualquer outro objeto como tiras ou correntes para atingir uma postura.

Não force a submissa em uma posição que ela não consegue atingir e se manter por algum tempo.



Use cordas limpas.

Durante a cena, dependendo do desenrolar, as cordas poderão ser molhadas, untadas pelo uso de óleo de massagem, creme, fluidos corpóreos, etc. Lave suas cordas depois de cada sessão. Se você tiver dúvidas sobre a condição de limpeza de um trecho de corda mesmo após a lavagem, substitua o comprimento inteiro. Se você tem mais de uma parceira ou pratica BDSM em um grupo, tenha um jogo de cordas diferentes para cada uma das escravas. Isto se aplica também a todos os "sex-toys" e acessórios.



Execute o que você sabe.

Planeje suas sessões de bondage, pratique idéias novas e nós em você mesmo ou em um travesseiro.

Evite colocar cordas pela frente ou ao redor do pescoço.

Apenas porque é perigoso... não caia na tentação de simular um enforcamento erótico, como em alguns vídeos; lembre-se que aquilo tudo é encenação.



Não faça nós diretamente em cima da espinha.

Até mesmo em uma corda macia, quando é feito um nó o resultado é um "botão" duro. Isto pode causar dano se a escrava estiver deitada de costas ou mesmo cair.



Marcas de corda e queimaduras.

Cordas deixam uma marca muito característica na pele. Algumas cordas marcam mais que outras, assim com há pessoas que têm a pele mais sensível que outras. Se for o caso, é melhor cobrir ou acolchoar as áreas que você deseja proteger.



Mantenha o local da cena organizado.

Além do aspecto estético, também é muito prático se você tiver que cortar a corda e livrar alguém com pressa, não perdendo tempo em cortar um conjunto de cordas emaranhado.



Tesouras e facas.

Nenhuma sessão de bondage que usa cordas deveria começar sem elas. Use de preferência tesouras sem ponta e tenha cuidado ao manusear facas ou canivetes.



Safewords.

São palavras ou ações que indicam que a cena tem que parar. Dê preferência a palavras ou gestos os mais simples possíveis. Tenha certeza de que a escrava terá como dizer a palavra ou usar os gestos combinados a qualquer momento.



Nunca deixe a pessoa amarrada sozinha.

No máximo, fique em um quarto ao lado e preste atenção a ruídos de respiração afetada. A pessoa amordaçada pode engasgar com a própria saliva, nunca deixe a cabeça mais baixa que o corpo.


Suspensões, um item mais complexo.

Só pratique suspensões se já tiver aprendido tudo sobre essa prática e se já tiver executado com a supervisão de alguém que já saiba fazê-lo. Extremo cuidado deve ser observado se a suspensão for executada com a cabeça para baixo, por motivos óbvios. A capacidade que as cordas devem ter para suportar esforços de tração deve ser, no mínimo, de 5 vezes o peso da pessoa. Assim, para uma pessoa de 60 kg a capacidade da corda deve ser de 300 kg.

Nunca suspenda usando algemas, pois podem provocar lesões sérias nos pulsos.



Comece praticando com cordas de diâmetro maior

Boas opções são as de 6, 8 ou 10 mm. Cordas muito finas podem machucar e deixam sinais que demoram a sair. Os materiais podem ser algodão para marcas que saem logo; juta, que é usada em Shibari, ou polipropileno, e nunca as de nylon do tipo "cordinha de varal".


Texto extraído ( www.desejosecreto.com.br )


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