16 junho 2013

Slave Training

Existe uma forma correta para treinar seu Slave ?

Eu acredito que cada pessoa é diferente, e também que cada situação é única. Você deve então adaptar o treinamento de acordo com a personalidade de sua submissa, assim como o relacionamento de vocês e seus estilos de vida. Se sua sub/ escrava é rebelde, você terá que optar por punições mais severas, mais fortes e com maior frequência. Mas se sua sub/ escrava for mais mansa, punições psicológicas são provavelmente a melhor maneira de treiná-la, e desta forma, você não irá destruir a confiança dela, além de que irá ajudar sua auto-estima, enquanto corrige aquilo em no comportamento dela de que você não gosta. Resumindo, não há uma única fórmula para todas.

Mesmo não podendo dar a você um manual de como treinar sua submissa, eu posso te passar uma direção geral e dicas que você possivelmente pode seguir.

Para iniciar o treinamento o dominante deve analisar algumas questões, o primeiro passo é uma avaliação, onde o dominador busca aprender as necessidades especificas, forças, fraquezas e desejos de sua sub. Esta avaliação com certeza inclui aspectos sexuais, mas não se limita somente a isso. Muitas vezes, o treinamento sexual e as atividades sexuais para uma submissas são exposições com outros propósitos e objetivos além de meramente uma experiência de um grande orgasmo.

As ferramentas de como treinar sua submissa e de como desenvolve-la são usadas com base em suas situações como se o relacionamento com o dominador acontece cara a cara. Em experiências na vida real, geralmente o dominador irá promover um treinamento com instruções diretas a submissa. Começando devagar, com breves momentos de instruções e simples atividades, o dominador começa a introduzir a submissa à novas experiências.

Categorias:




























Física: O treinamento físico engloba áreas que necessitam de movimentos, posições e habilidades físicas como dançar. Existem diferenças entre dominadores como por exemplo como um treinamentos físico é desejável e importante para o desenvolvimento de sua submissa, mas algumas coisas normalmente são ensinadas.


Verbal: Basicamente, treinamento verbal inclui como a submissa deverá abordar seu dominador. Minha experiência diz que os dominadores preferem escolher como querem que suas submissas os abordem então, pode ter certeza que essa informação será dada a você.


Mental: Treinamento focado no reino mental envolve coisas como memorização, manutenção de um diário, desenvolvimento de habilidades de concentração (ou meditação), aquisição de um novo conhecimento, desenvolvimento de habilidades de resolver um problema e aprender a fazer as vontades de seu dominador com eficiência, desenvolver grande determinação em agradá-lo e persistir em buscar tarefas e atribuições onde você possa ser bem sucedida.


Emocional: Este treinamento tem o objetivo de ajudar uma submissa a aprender mais sobre ser obediente ou voluntariosa.


Sexual: Além da simples relação homem-mulher pênis-vagina, este treinamento possibilita tópicos de treinos sexuais para a iniciante que inclui coisas como:

1. Aprender a experimentar o aumento da excitação
2. Aprender a se tornar sexual em novas maneiras
3. Superar tabus sexuais (ex.: mental, moral, ético, vergonha)
4. Envolvimento erótico (ex.: dança erótica, striptease, pole dancing)
5. Restrições a masturbação frequente
6. Controle ou negação do orgasmo
7. Superar vergonha do corpo.

- Disciplina e correção: Alguns podem ver estes dois temas como significando essencialmente a mesma coisa. Alguns podem se perguntar por que a punição não está incluída neste título. As correções podem envolver punições, mas uma punição é geralmente punitiva enquanto uma correção precisa não ser punitiva de modo algum.

- Sessões e protocolos: Uma sessão pode ser definida como qualquer ação formal ou conjunto de ações, repetidas de forma específica e estruturada. Sessões são feitas com no nível subconsciente, fazendo com que a prática da sessão seja uma forma muito eficaz de moldar as convicções de uma pessoa, a imagem que ela tem dela mesma, seus pensamentos e comportamento. Deste modo, sessões são a peça importante para um treinamento de submissa e a ferramenta frequentemente usada por dominadores.

Embora existam algumas cerimonias BDSM reconhecidas, como cerimonias de encoleiramento, apresentação formal, etc, existem sessões BDSM não reconhecidos. No entanto, alguns pontos que dominadores geralmente tem em mente quando criam ou usam sessões.

Sessões tem exatamente uma estrutura repetitiva, basicamente um script. Repetir as mesmas coisas com regularidade ajuda a colocar o hábito no subconsciente.

Sessões devem ter um propósito definido, um objetivo ou meta. Se a submissa está ciente disso ou não, o dominador pelo menos deve estar.

A maioria das sessões eficazes tem relação direta a uma atividade especifica ou evento.

Sessões devem ser simples, usando poucas palavras e atos.

Sessões devem ter um começo e um final definidos.

O número de sessões deve ser limitado. Se forem muitas, elas se tornam difíceis de serem lembradas, se tornam um fardo e com espontaneidade limitada.

- Então, como você pode ver, um treinamento varia da situação e da preferencia do indivíduo e de sua personalidade. Antes de começar qualquer coisa, tenha certeza de todas as partes e possibilidades são conhecidas por você e limites físicos e lógicos estão no lugar e de acordo.



Conteúdo Original em Inglês extraído do Blog: bdsmunveiled

Traduzido por: 'Santiago e Srta. Nati 


26 maio 2013

Amor Estranho


Estranho este amor?
De dores e punições...
Sofrimentos, humilhações...

Estranho este amor?
Transpõe limites,mais e mais,
A cada passo sem ais....

Estranho este amor?
Dual, intenso e forte
Difere em tudo de outra sorte...

Estranho este amor?
Impressivo...
Indefinível...
Indispensável!!!























Fonte: http://www.facebook.com/yasser.dom.1

Spank - Dicas


Spank to Love !


Fire Play

14 abril 2013

Velas - WAX PLAY


A Vela é produzida a partir da Parafina, que é um produto derivado do petróleo. Ela também serve como matéria-prima na fabricação de giz de cera, embalagens de proteção, cosméticos, tintas, combustíveis, etc. Essa substância é formada por hidrocarbonetos saturados (carbono e hidrogênio), não sendo solúvel em água e ácido – só é solúvel em éter, dietil-éter, benzeno e alguns ésteres –, possui coloração branca e não apresenta odor.

A parafina não é tóxica, porém é altamente inflamável.

No BDSM a prática com o uso de Velas, vem sendo cada vez mais difundido, pelo prazer que proporciona ao casal. Como, neste caso, estamos lidando com calor e, portanto, com possibilidades de queimaduras, não custa nada ter alguns cuidados para evitar acidentes.

Existem 4 variáveis que devem ser levadas em consideração, sendo a primeira (e a mais óbvia) a sensibilidade de seu parceiro. 

A segunda é o tipo de cera que se está usando. A cera mais indicada para esse tipo de atividade é a de parafina, pela temperatura em que ela começa a se liquefazer. Não use velas de cera de abelha, pois elas necessitam de uma temperatura muito alta para derreter trazendo risco de queimaduras. 

Também não são indicadas velas à base de parafina gel por causa do risco de incêndio (a parafina gel é muito mais inflamável que a parafina sólida), velas de espermacete de baleia (mau cheiro e é um produto extraído de animais em vias de extinção) e vela de estearina (produto também de origem animal, com cheiro forte característico). 

Velas coloridas e/ou com perfume também não são indicadas. Além de não sabermos que tipo de corantes estão misturados à parafina (o que abre possibilidade até para crises de alergia), estes mesmos corantes também derretem a uma temperatura maior que a parafina branca. Em geral, nas velas artesanais, o corante utilizado é a anilina à base de óleo, para permitir uma melhor mistura com a parafina. Alguns destes corantes podem causar reações alérgicas ou podem inclusive ser tóxicos. As essências utilizadas para fazer velas também são todas à base de óleo ou álcool e, como a função primordial de uma vela não é o Wax Play, infelizmente as indústrias não têm o cuidado de só usar aromatizantes alimentícios, o que diminuiria os riscos de intoxicação. 

A terceira variável é a distância que se coloca a vela do corpo do parceiro, o que vai determinar, em última análise, a temperatura que ela vai estar quando alcançar a pele. Uma boa maneira de saber se a temperatura está adequada é testar na parte interna de seu braço, o que nos leva a uma outra variável: em que partes do corpo pode ser aplicada a cera derretida. 

Lembre-se sempre que pele e mucosas são diferentes tecidos do nosso corpo, com diferentes sensibilidades e reações. Comece de uma distância mais alta e, se a temperatura, ao alcançar a pele do parceiro, estiver aquém do desejado, diminua a distância, mas sempre aos poucos. Queimaduras são, sempre, muito dolorosas. Requerem cuidados médicos e, frequentemente, são portas de entrada para infecções nada atraentes além de poderem causar indesejáveis cicatrizes de queimadura que são bem feias. 

O importante é ser feito o teste de pele. Realizando o teste na mão.




"O BDSM e cheio de tradições e cerimônia que tornam um universo mágico"




























Significado das cores de velas:

Amarela - Energia espiritual do Sol. Fortuna.

Azul - Favorece a intuição e a mentalização.

Branca - Paz, Espiritualidade. Tranquilidade.

Dourada - Contato com altas hostes espirituais. Anjos e Mestres.

Laranja - Alegria. Energia mental do Sol. Progresso.

Lilás - Mediunidade. Canalizações. Espiritualidade.

Marrom - Bens materiais. Prosperidade. Dinheiro.

Prateada - Destrói as forças negativas. Abre as portas no plano astral.

Preta - Isolamento. Afastamento. Força limitadora de Saturno.

Púrpuro- Sucesso. Prestígio. Realização.

Rosa - Amor universal.

Verde-claro - Fartura. Energia física. Cura. Fertilidade.

Verde-escuro - Esperança.

Vermelho - Paixão. Sexo. Dinheiro. dar uma maior tranquilidade para os dois e com certeza proporcionar muito mais prazer.

Violeta - Autoconhecimento. Transmutação.


07 abril 2013

Nós

"Nós deixamos de procurar monstros embaixo de nossas camas, quando percebemos que eles estão dentro de nós"


Anjo Negro


Anjo Negro, na noite te chamo distante,
venha ao meu encontro nesse mesmo instante.
Cura minha dor... minhas feridas.
Ilumine meus caminhas destas minhas mentiras pedidas.
Frio, faz-me sem tua presença...
medo, traz-me com tua ausência.
Calado estou sem tua voz.
Teu silencio plana sobre nos.
Oh, como doí sem teu amado coração,
nesta nebulosa e sombria solidão.
Se nada tua querer, nada eu posso ter,
tu és tudo que preciso, eis mais que necessito.
Anjo Negro...
tu és mais que minha vida, nesta minha amarga morte.


By. Alma Gotica

Memórias Tristes


Sinto-me
morta por dentro...
Meu coração dói.
Parece que nada pode oferecer alívio
E a cada dia que passa
É como se eu estivesse indo ao inferno...
Estas memórias não vão me deixar.
Meu coração não vai curar
A dor que eu sinto por dentro
Continuará profunda e real!


06 abril 2013

Doce Vampiro


Doce vampiro
Que uma noite
Seduziu-me
Com palavras descomprometidas
Fez-se marcante
Encantou-me

Meu doce vampiro
Não me pergunte porque
Não saberia dizer
Só sei sentir e como você
Pouco compreender

Doce vampiro
de noturno viver
Leva-me
Em tuas asas de sonho
Faz-me
Acordar com você

Doce vampiro
de mistérios e lendas
Meu sangue quero te oferecer
Alimentar-te em meu corpo
Acender-te o fogo do desejo
do louco prazer

Doce vampiro
Seduza-me
Continue seu jogo
Me permita conhecer tua luz negra

Doce vampiro
Que pelos caminhos da noite
Me conduz
com meu sange em tua boca
Dou-te vida
Apresento-te aos anjos,duendes e bruxas
O sol que irradia
Amor, beleza e sabedoria

Doce vampiro
Agora é paz,silêncio e encontro
De tantos reencontros perdidos
Nestas nossas vidas
de luz e sombras.

By. Alma Gotica

Pony Play Lesbian







































Gaelle & Lety by Stephane Mounet Photographe

Make up: Marie Nicolas
Coiffure: Pierre Saint Sever
Catsuits: HMSlatex
Accessories: Mise en Cage

Insanity

Quero exorcizar seus demônios de seu passado e satisfazer teus desejos mais reservados.



ERÓTIKA FAIR


O EVENTO
Em sua vigésima edição, e consolidada como um dos eventos oficiais da cidade de São Paulo, a EROTIKA FAIR apresentará os lançamentos das principais empresas e marcas do mercado adulto mundial. Novamente no complexo Anhembi, um dos principais pavilhões de eventos da América Latina, a feira terá um horário de funcionamento exclusivo para o trade, ou seja, somente os profissionais credenciados terão acesso nas três primeiras horas dos dois primeiros dias. Por este mesmo motivo, as atrações se iniciarão somente a partir das 17 horas.

Estão sendo programados eventos paralelos que atendam ao interesse dos empresários e novos investidores do setor. O nosso lema continua sendo:

"PORNOGRAFIA ESTÁ NOS OLHOS DE QUEM VÊ, E NÃO NO QUE É VISTO. PRECONCEITO É FRUTO DA FALTA DE INFORMAÇÃO".

EVALDO SHIROMA
Criador, promotor e organizador, com muito orgulho, da primeira feira erótica do Brasil.

DATA
De 04 a 07 de Abril de 2013

LOCAL
Palácio das Convenções do Anhembi - São Paulo

HORÁRIOS

Dias 04 e 05 de Abril
14:00H as 17:00H - Somente profissionais do setor, devidamente credenciados. Acesso do Consumidor a partir das 17:00H.

Dias 06 e 07 de Abril
14:00H as 22:00H - Para Todos


Estilo Cawboy

"Cowgirls do Bondage"


03 abril 2013

Termos Básicos

BDSM sigla que condensa

B/D - Bondage e Disciplina
D/S - Dominação e Submissão
S/M - Sadismo e Masoquismo


Bondage - Imobilização com cordas, lenços, algemas de couro ou metal, tornozeleiras, fitas adesivas, barras de alargamento, etc.

Disciplina - Ensino, adestramento, treinamento, obediência.

Dominação (Domínio) - Exercício de influência decisiva e determinante sobre alguém ou algo; direito reconhecido de propriedade e supremacia de um indivíduo ou indivíduos sobre outro(s), controle,faculdade de dispor de alguma coisa como senhor dela. Autoridade. Possessão. Influência. (dicionário)

Submissão - Ato ou efeito de submeter(-se); sujeição, subordinação; disposição para obedecer, para aceitar uma situação de subordinação; docilidade, obediência, subalternidade. (dicionário)

Sadismo - Obtenção de prazer com a humilhação ou sofrimento físico e/ou psíquico de outrem. Satisfação com a dor alheia, crueldade.

Masoquismo - Obtenção de prazer a partir de sofrimento ou humilhação físico e/ou psíquico a que o próprio indivíduo se submete por sua vontade. Atitude de quem busca a dor, física e/ou psíquica, como satisfação.





SSC - Sigla de São, Seguro e Consensual.
Linha amplamente recomendada e indicada em BDSM.






Baunilha - Aquilo que não se refere a BDSM. Pessoa não envolvida ou interessada em BDSM. Sexo convencional. (em inglês: vanilla)

Bottom - Homem ou mulher que está na posição de submissão. Submisso(a), sub, servo(a), escravo(a), vassalo(a). Não confundir com inferioridade ou menos valia, são coisas bem diferentes.

Top - Homem ou mulher que está na posição de dominação. Dominador (Dom), Dominadora (Domme), Sádico(a), Senhor(a), Mestre, Dono(a), Amo, Rainha. Não confundir com superioridade, erro comum.

Switcher - Pessoa que aprecia ser dominador(a) e submisso(a).

Neil Armstrong

"O mistério gera curiosidade e a curiosidade é a base do desejo humano para compreender"



































02 abril 2013

"My Doll" - Vídeo

Cenas, Jogo, Tops e Bottoms

Atividades do BDSM entre parceiros consensuais as vezes são chamadas de cenas, sessões, ou jogos. Instrumentos que podem ser quaisquer artigos domésticos comuns como colheres de cozinha, corda, gravatas, ou especialmente artigos comprados em sex-shop, como algemas, cane, floggers (um tipo de chicote multi-seguimentos), ou mobília comum com parafusos para ajudar a fixar ou prender, e são chamados de brinquedos.

O fato de usarmos o termo como " jogo " e " brinquedos " não significa que BDSM é para crianças ou que nós pensamos que estamos fazendo um tipo de atividade leve ou que falta seriedade. Algumas práticas de BDSM são de fato leves e brincalhonas; mas outras atividades de BDSM são sérias e arriscadas. Estas termos vieram a ser usados somente para se ter uma maneira mais fácil/atrativa de falar sobre BDSM.

Atividades de BDSM são entre dois (e às vezes mais) parceiros. A pessoa principal ou que toma a iniciativa das atividades de BDSM é chamado de Top. A pessoa que segue o Top ou é conduzida é chamado o bottom. Estes termos originaram-se da posição sexual onde o macho está literalmente em cima de sua parceira. Porém, no contexto do BDSM eles são bastante gerais e não têm nenhuma conotação sobre quem está posicionado.


Embora algumas pessoas sejam 100% Top e outras 100% bottom, acontece ocasionalmente ambos inverterem os papéis(Switcher). Quer dizer que muitas pessoas são às vezes o bottom e às vezes o Top. Isto pode ser organizado de várias maneiras diferentes. Às vezes os parceiros trocam entre si. Outras vezes, alguém poderá ser somente Top com um parceiro e somente bottom com outro parceiro.

Para algumas pessoas, BDSM é uma atividade muito sexual. Para outros não está associado a sexo ou estimulação sexual de qualquer maneira ou forma. Para outras pessoas, BDSM é praticado em tempo integral (fulltime, também chamado estilo de vida (lifestyle) 24/7). Para outros, limita-se a praticar somente no quarto. Para outros ainda é uma atividade para alguns meses. BDSM é quase frequentemente uma experiência muito pessoal, algo a ser trabalhado entre os parceiros, algo que cresce e muda com os indivíduos e em suas relações.


Asfixia Erótica †


Em foco: fetiche, prazer, parafilia, cuidados e riscos.

†Asfixia Erótica†

É considerada Asfixia Erótica quando o indivíduo interrompe intencionalmente a emissão de oxigênio para o cérebro durante uma estimulação sexual com o intuito de aumentar o prazer do orgasmo. A prática também é Asfixiofilia. Trata-se de uma parafilia que devido ao seu risco letal é considerada uma prática de risco. Principalmente o caso da asfixia autoerótica, pois o risco de apagar e não ter ninguém que possa ajudar a reanimar é grande, pode ser mortal.

Uma das Origens...

Segundo o Guia dos Curiosos, a origem da expressão “afogar o ganso” revela uma direta relação com a asfixia erótica. Na Antigüidade, os chineses usavam gansos para satisfazer suas necessidades sexuais. Pouco antes da ejaculação, o homem mergulhava a cabeça do ganso na água para sentir as ”prazerosas contrações anais da “vítima”, o ganso, durante seus últimos espasmos”.

Em Hong Kong, as prostitutas do cais resolveram adaptar essa prática para atrair clientes. Elas mergulhavam a própria cabeça dentro da água, enquanto o parceiro fazia a penetração da vagina por trás.


Exemplos de asfixia erótica:

Facesitting (sentar na face),


   Breast Smother (afixia com os seios),


Handsmother (asfixia com as mãos),

                                        

Scissors – Mixed Wrestling (luta mista, asfixiar com as coxas)


Tipos de Asfixia Erótica

• Autoasfixia – independente da variação, é quando a própria pessoa aplica em si o ato.

• Afogamento – mergulhar a cabeça na água

• Estrangulamento – mãos ou braços estrangulando o pescoço

• Hand Smothering – mãos tampando boca e nariz

• Breast Smothering – asfixiar com os seios

• Máscara de Gás – uso de máscaras para conter a passagem de oxigênio

• Face Sitting – asfixiar sentando na face

• Garroteamento – uso de cordas, lenços e outros em volta do pescoço para asfixiar

• Sacos Plásticos – uso de saco ou filme plástico na cabeça para conter a passagem de oxigênio

• Trampling – asfixiar pisoteando, seja pela compressão no torax ou pés no pescoço.


Cuidados e Riscos

• Ter consciência que há risco de morte. É claro que atravessar a rua também é arriscado e nem por isso a gente deixa de fazê-lo, no entanto, os riscos com a prática são reais e não apenas “terrorismo” da minha parte.

• Se fizer, nunca faça sozinho. Pela pequena lista citada na wikipedia dá pra perceber que os casos de morte por autoasfixia são muito maiores do que por estrangulamento.

• Confiar no outro durante a prática é primordial, crie um código (algo com dois tapas na cama ou no braço talvez), mas lembre-se que durante o ato pode haver certa desorientação, portanto, estar com alguém que seja extremamente consciente é essencial.

• Evitar estar alcoolizado, asfixiador e asfixiado. O álcool muda os parâmetros de julgamento e pode colocar em risco o prazer e a vida.

• Estar preferencialmente sentado ou recostado é mais seguro. Dessa maneira o asfixiado pode pousar a mão no braço do asfixiador, pode ser um bom sinalizador se o braço pender com um possível desmaio.

• Se estiver asfixiando por trás, com o braço, tipo “sossega leão” (chave de braço em volta do pescoço), uma boa dica é estar diante do espelho. Assim é possível observar melhor as expressões e reações do outro.

• No caso de desmaio soltar imediatamente para liberar a circulação sanguínea

• Um tapa na face, de susto, ajuda também na reativação da circulação sanguínea.

• Se a liberação do estrangulamento e nem o tapa der jeito, aí… Reze… Mas reze ligando para a emergência e tentando uma respiração boca a boca e massagem toráxica. (Lembra que a primeira dica foi a de que há risco de morte? Pois é…)


Heather Graham - Killing Me Softly


Heather Graham - Killing Me Softly Long - Click here for the funniest movie of the week


Comentários.

1. Sou praticante, adoro ser estrangulado por mulheres, “encaixado”, conforme descrito no post!
É algo inesplicável, mas é uma pena quase não existir mulheres que curtam ser ativas nesse fetiche. A maioria gosta de ser estrangulada.

Comentado por †Choked Boy†


2. Eu já estive nos dois lado da moeda. Asfixiado e asfixiador.
Falo uma coisa, tanto o prazer de ser asfixiado quando de asfixiar, são indescritiveis. Mas da mesma forma que foi muito bom, foi assustador.
A pratica de tal ato tem que ser feito de forma muito consciente e não aconselho a fazer deliberadamente.
Auto-asfixia é um risco muito grande e eu desaconselho totalmente.

Comentado por †Romulo A. Baptista†


3. Adoro isso. Segurar a cabeça dela com minha pica na boca até vê-la ficar sem ar (suas mãos começam a apertar minhas pernas/bunda, como que “pedindo” pra que eu a solte), quando então eu solto e a deixo respirar por alguns segundos, para então começar novamente a meter na boca… e….
Ow, droga… eu gosto de asfixia erótica… O.o
Hehehe.
Mas não gosto de estar no outro papel, o do asfixiado. Sou sádico, não masoquista. Não gosto de servir (exceto no lado “romântico” da coisa, no dia a dia, com minha esposa), não gosto de apanhar e não gosto de receber ordens… e já fizemos o teste, uma troca de poderes, uma vez, e não deu outra: decidimos não fazer isso novamente!
HUEhauehuaheuaheuhaeaue

Comentado por †Ivar†


4. Curto muito este fetiche
Pena que seja dificil encontrar pessoas que curtam isto
No meu caso, gosto de estrangular, de ter o dominio da situação
Estou a procura de uma mulher que curta isto
Email vitoritu@yahoo.com.br

Comentado por †Vitor†


5. Nossa gente, que babado forte esse negócio de asfixia…já tinha ouvido falar, mas assim tão bem explicadinho…rs…na escola as meninas brincavam disso no banheiro, até uma delas desmaiar e o caso parar na delegacia…coitada da sapatão, que acabou pagando o pato. É muito perigoso sim…muita morte que acham ser suicídio é por conta de auto asfixia mesmo…as vezes até com a mão, o que perde completamente as caractarísticas elementares de se descobrir a causa morte. Nunca fiz e nem quero…ui…mas desejo sucesso sempre a quem faz…que possam voltar semrpe sãos e salvos.

Comentado por †Arthur†


Por ultimo, o comentário de mais valia e importante que encontrei.

6. Bem,nem preciso falar que sou adepto das asfixiofilias em geral.É uma pratica de risco e todos que se envolvem nela devem sabem disso.O mal sempre esta nos excessos,infelizmente.A pratica de auto asfixia erótica é mais arrisacada porque nao se tem como prever quando a asfixia vai levar ao desmaio.A maioria dos casos de obito acidentais se da por essa via.É a adrenalina liberada no processo de asfixia que promove a maioria dos fenomenos ditos especiais que acompanham o processo.Uma erecao mais poderosa,ou um orgasmo mais intenso.Lembro que deve existir um interesse inicial sobre isso,pois a acao da asfixia sobre as pessoas é muito particular.De fato,tudo começa na mente.Uns se excitam em viver e imaginar isso,outros não.

Para aqueles que querem viver essa experiencia,sugiro procurar ler bastante,conversar e fazer com pessoas experientes ou pegar “conselhos” com elas.As experiencias solitárias sao ainda mais arriscadas quando se tem menos informacao.Recentemente soube de uma colega que se atrapalhou com a corda que usava pra se asfixiar no banheiro.Uma coisa banal que quase terminou em tragedia.

Comentado por †Atmen.†

Fontes:
http://www.avidasecreta.com/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
http://www.google.com.br/

31 março 2013

The Cure no Brasil

Após 17 anos de espera, finalmente os Ingleses donos dos hits  “Boys Don’t Cry“, “Just Like Heaven“, “Close To Me“  e “Friday I’m In Love“.

The Cure confirma shows em São Paulo e no Rio de Janeiro em ABRIL de 2013.

No Rio de Janeiro, dia 04 de abril. Local: HSBC Arena

Em São Paulo, dia 06 de abril. Local: Estádio do Morumbi

O líder do grupo, Robert Smith, falou sobre a felicidade de tocar novamente no Brasil: “Estou delirantemente feliz de finalmente voltar à América do Sul – ficamos afastados por muito tempo! Nossos shows vão ter mais de três horas de duração e podem ter certeza que estamos firmemente decididos a fazer desta turnê a mais memorável de toda a nossa carreira!”.

Os ingressos para a apresentação no Rio começam a serem vendidos no dia 19 de fevereiro. Já os fãs paulistas podem comprar à partir do dia 18. A venda dos dois shows será feita pela Livepass.


































The Cure é uma banda de rock inglesa formada em 1976 em Crawley, Inglaterra. Robert Smith é o líder da banda e único elemento constante desde a sua formação, além de se manter responsável sozinho por sua direção musical, sendo produtor, cantor, compositor e multi-instrumentista. Aclamados no final dos anos 1980 e princípio da década seguinte, com diversos álbuns que alcançaram grande exposição e popularidade, passaram a ser negligenciados pela imprensa na segunda metade dos anos 1990. Com a chegada do novo século, a banda foi reconhecida mundialmente como uma das mais influentes do rock alternativo moderno. Várias canções dos The Cure tornaram-se sucesso nas rádios, tais como Just Like Heaven, Close To Me, ou Friday I'm in Love, com indicações e ganhos em prêmios, e o grupo havia vendido até 2004 mais de 30 milhões de cópias no mundo todo, com 1.1 milhão de vendas certificadas somente no Reino Unido, sendo uma das bandas alternativas de maior sucesso da história. Em Outubro de 2008 a revista britânica NME anuncia a atribuição do prémio 'Godlike Genius' à banda, em forma de reconhecimento pela contribuição para a música alternativa e pela sua extraordinária carreira.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.





Ingressos:

April 4th 2013 – HSBC Arena, Rio de Janeiro, Brazil
ONSALE 10:00am Feb 19th

April 6th 2013 – Anhembi, São Paulo, Brazil
ONSALE 12:01am Feb 18th

Diferença entre Shibari e Bondage

A diferença fundamental entre ambas as práticas, está na estética e no erotismo da amarração. 


O Shibari preza a beleza, pela arte do visual sensual do resultado final, além dos nós serem feitos estrategicamente em regiões erógenas, causando estímulo e prazer. Tendo assimetria, visando procurar o desconforto, com utilização de cordas de 7 metros de comprimento.

O Bondage é puro e simples, tendo como objetivo a imobilização física como fonte de tortura. Sua simetria preza a imobilização plena, utilizando cordas de 8 metros, mas tudo depende das diferenças físicas, mas podendo utilizar-se de pontos erógenos como o Shibari.

Para realização dessa técnica, exige raciocínio e prática, pois até o produto usado para fabricação da corda e o diâmetro que varia de 6 a 12 milímetros interferem na execução, já que é uma espessura suficiente para não entrar na pele, mas capaz de deixar marcas de um forte impacto psicológico.

Fonte: Portal BDSM.


30 março 2013

Troca Total de Poder

Troca Total de Poder (ou TPE) é um termo que às vezes é usado para descrever uma certa classe de relações de D/s - 24/7 (de tempo integral) em que a submissa se rende ao dominante com uma faixa muito grande de direitos para controlar a existência diária submissa. A escolha da palavra " total " é bem infeliz, desde que obviamente não é humanamente possível para um dominante controlar toda piscada ou pensamento que um submisso poderia fazer ou poderia ter cada momento do dia. Porém, o idealismo do Dom ter o direito de controlar completamente e tomar todas as decisões da submissa é muito atraente para algumas pessoas.

Nem todas as relações de D/s - 24/7 envolvem troca de total de poder. Nem TPE quer dizer que não há nenhuma negociação ou comunicação na relação. TPE é um conceito que dá lugar para muita controvérsia e debates. Tem submissa que gosta de compartilhar mais as decisões, mas sem dúvida existem submissas que preferem ser bem mais passivas e quando encontram dominadores mais democráticos não curtem muito, por isso é tão dificil encontrar parceiros ideais. Se você gosta do TPE e essa é a forma que você desfruta da sua relação, ótimo! Se você é cético, e se existe ou não como ter uma relação desse modo, também ótimo!
Só não há nenhum ganho se você penalizar o modo que uma pessoa gosta de se relacionar no TPE.


Dominação Psicológica

Dominação Psicológica.

Entre todas as práticas do BDSM, uma das mais complexas, sedutoras e efetivas, é a Dominação Psicológica. Independe de aparência ou beleza, é algo interior que emana de si. É o poder de persuasão, verbalização e sedução nas palavras. No Universo BDSM, esta habilidade é imprescindível para o processo de dominação do Dominador, muitos sonham tê-la. Alguns até conseguem e suas submissas conseqüentemente são apegadas, incondicionalmente.

O conhecimento teórico de algumas ciências sociais como psicologia, antropologia, filosofia e neurologia, ajuda muito a entender a mente e o comportamento humano podendo usar em pros na Dominação Psicológica em uma relação D/s. Mas como toda teoria só tem de valia e sucesso quando se prática, não vá pensando que Dominação Psicológica é somente ler ou ser formado em alguma das ciências. É preciso além de entender, ter habilidade, que acredito que vem de dentro de cada um emanando, como havia falado. “Ser um Dominador em excelência na Dominação Psicológica todos ou a maioria dizem ser. Mas nem todos a entendem profundamente. É como se todos soubessem pintar, mas nem todos são Artistas”

A dominação psicológica é a algema invisível numa relação do tipo D/s. Uma palavra, um olhar, ou mesmo, o silêncio, se tornam sinais vivos do poder do Dominador. Não há distância que se interponha a este poder. A presença do Dominador se cristaliza a partir da simples lembrança do som de sua voz. Torna-se, assim, um elo que acorrenta sem correntes e prende, sem grilhões.

Mas existe um outro lado bem discutido e abordado: O nível de entrega pretendido pelos Dominadores e a proposta de entrega das submissas. Em alguns casos, pode-se observar que a intensidade da entrega de um ultrapassa a expectativa desejada pelo outro. A dominação psicológica pode vir a ser uma armadilha para ambos, na medida em que o senso de equilíbrio seja muito difícil de alcançar. A submissa pode assumir uma posição de dependência muito intensa e longe do pretendido pelo Dominador. Mesmo em se considerando que, as pessoas envolvidas sejam adultas e responsáveis por si mesmas, em termos emocionais, algumas são mais vulneráveis, ou ainda, mais fragilizadas do que outras. Assim como todo relacionamento quando acaba traz conseqüências, não tão agradáveis, não é diferente em uma relação D/s, além de ser mais intenso em alguns casos como uma relação 24/7, é preciso muito cuidado no encerramento de um relacionamento assim. Um acompanhamento psicológico do Dominador se for o caso dele ter tirado a coleira de sua submissa é indispensável na minha opinião, para que não haja danos emocionais ou morais à submissa.

Existem várias técnicas e formas de se dominar uma pessoa. Cada Dominante tem o seu método próprio e/ou estilo para conduzir alguém, adquirido através de estudos e experiências.

Para que a Dominação Psicológica aconteça é fundamental que ambos se conheçam plenamente. É preciso entender, compreender e perceber no seu comportamento, seus pensamentos, suas reações em todas e quaisquer situações como de alegria, impacto, tristeza, euforia, medo, susto e prazer é primordial para quem domina.

Os tipos, técnicas ou formas diferentes de dominação variam entre Dominadores e do conhecimento de cada um. Submissas igualmente são como riscas de zebras ou digitais, onde não há similaridade. Portanto a forma de dominar dependerá da maneira de ser de cada submissa (o). As relações D/s consistem em conhecimento, confiança e entrega, quanto à aplicação das técnicas, podem ser modificadas dentro da própria relação ou períodos posteriores, tudo dependerá do estimulo e da resposta de cada.


Algumas teorias que abordam a Dominação Psicológica pelos seguintes aspectos:


CONDIGNO - Impõe conseqüência desagradável ou dolorosa pela não sujeição. Obtém a sujeição de outra parte pela potencial capacidade de lhe impor uma conseqüência consideravelmente desagradável ou dolorosa pela não sujeição é o poder gerado pela recompensa negativa advinda do ato não conforme ao esperado.

COMPENSATÓRIO - Poder compensatório ao contrário do anterior, obtém a sujeição a partir de uma recompensa positiva ao ato conforme o esperado. A recompensa é a forma mais comum de expressão desse poder.

CONDICIONADO – Treino, adestramento, persuasão, educação, compromisso voluntário, consegue submeter a pessoa à vontade alheia, ou seja, do Dominante.

E algumas formas de dominação utilizadas por Dominantes podem ser aplicadas através da:

- Condução dos pensamentos e sentimentos - induzir a(o) submissa(o) a pensar e desejar o que o Dominante quer e deseja.

- Afetividade - dominante que se utiliza de expressões que tangem amor, paixão... A sujeição vem através da idéia de estreitamento de laços, de união.

- Instigando a Sexualidade – incitar a libido da pessoa dominada.

- Depreciação e Humilhação - Castigos corporais, insultos ou difamações orais como rebaixamento moral, inferiorização, diminuição, críticas simples e contínuas seguido do propósito de “corrigir” ou de tornar o bottom uma “pessoa melhor”.

- Estímulo positivo do ego - elogiando atos, pensamentos, comportamentos. Aos poucos a pessoa cria dependência desse tipo de estimulo

- Carisma - o extraordinário, reconhecimento da personalidade possuidora de poderes sobrenaturais ou, ao menos, extra quotidianos e não acessíveis a qualquer pessoa. Status social dentro de uma classe. Revelações, reverência pelo herói.

- Indução Comportamental e de Postura - feminilidade, masculinidade, espelhando a um modelo pré-concebido ou já existente. Adquirir comportamento adequado.

- Neurolinguística - conduz a obter visão positiva sobre si mesma, instiga capacidades de ação.


19 março 2013

Chamado da Alma

Para acontecer, há que se entregar de coração, ser inteiro. Segue o chamado da tua alma, abre a porta sem medo e vai. O que te espera do outro lado é infinitamente melhor do que você jamais imaginou ver.

O medo fecha portas, a coragem derruba-as.

Carolina Salcides



16 março 2013

O Dominador Insaciável

Tenho uma forma própria de amar
Um jeito só meu
Doce, sensual, misterioso e envolvente
Amor manso, que se torna voraz

Dependendo de cada momento ele modifica
E num apetite insaciável
Vou tornando você minha presa
Vem... saboreie com apetite.

Sinta como estou agora, para você
Penetre o meu ser
Descubra meus encantos
E tudo que posso ser

Aproveite cada momento
Sinta esse gostoso movimento
De corpos que se amam, desvairadamente
Contorcendo-se de todas as maneiras.

Sentindo o êxtase chegar, lentamente
E agora perceba,
Nesse momento...
O desejo, a vontade e a submissão
Não pense
Apenas sinta.

'Santiago



15 março 2013

Os Degraus - Mário Quintana



























Não desças os degraus do sonho
Para não despertar os monstros
Não subas aos sótãos - onde
Os deuses, por trás das suas máscaras,
Ocultam o próprio enigma.
Não desças, não subas, fica.
O mistério está é na tua vida!
E é um sonho louco este nosso mundo...


Anjos e Demonios - Dan Brown

Um assassinato dentro do maior centro científico do mundo: CERN. Um cientista marcado a fogo com a marca sagrada de uma antiga sociedade secreta: Illuminati. O roubo de uma substância capaz de devastar tudo em um raio de 1Km: Antimatéria.

Este é o cenário da primeira aventura de Robert Langdon, um ano antes de desvendar O Código da Vinci.

Os Illuminati eram uma fraternidade de cientistas que reuniam-se secretamente para discutir temas como astronomia, biologia, genética e outros que a Igreja não aprovava. Tamanha era a repressão católica que foram forçados e reunir-se secretamente e ocultar a identidade dos membros e a localização de seu esconderijo.

Através dos séculos ficaram conhecidos como uma seita satânica que jurou vingar-se do Vaticano e de todos que um dia subjugaram o poder da ciência. No entanto, foram considerados extintos pela maioria dos historiadores e nem mesmo a Igreja não mais os teme.

Às vésperas do Conclave que elegeria o novo Papa, o mito ressurge com sua marca ambigramática sagrada e desaparece com a mais nova – e secreta – tecnologia desenvolvida por um cientista do CERN e sua filha.

Leonardo Vetra sempre buscou a união entre a ciência e a religião, acreditando poder provar cientificamente a existência de Deus. Estava prestes a alcançar seu objetivo ao conseguir simular a gênese dentro de seu laboratório, com a criação da antimatéria – substância com propriedades inversas à matéria e potente como uma arma nuclear de 15 quilotons por gota, caso entre em contato até mesmo com o ar.

Agora em mãos dos Illuminati a antimatéria está dentro da cidade do Vaticano e em 24 horas as baterias de seu tubo/container terminarão, devastando tudo o que a Igreja reuniu através dos séculos em seu país sagrado.

Além de tudo, quatro cardeais simplesmente desaparecem minutos antes de iniciar o Conclave – os quatro preferiti – principais candidatos a novo Papa.

São 19h e o Hassassin entra em contato, matará um cardeal por hora, até que a meia-noite, terminará o reinado da igreja na terra.

Como salvar os quatro cardeais e salvar o Vaticano?

Langdon em seu vigor acadêmico lembra que os Illuminati criaram um mapa através de Roma chamado Caminho da Iluminação que leva ao seu esconderijo secreto, sem acreditar que ele ainda possa existir, ele e Vittoria acessam os arquivos secretos do Vaticano e encontram na obra de Galileu as pistas para encontrar o sagrado caminho: Terra, Ar, Fogo e Água, que os anjos o guiem em sua jornada.

Assim nossos heróis estão prontos para passar pelas milhares de igrejas de Roma em busca das obras do illuminatus Bernini e dos enigmas que levam pelo Caminho da Iluminação.

Os cardeais serão salvos? O Vaticano resistirá? A fé no mundo finalmente terminará? O novo Papa será elegido? Os Illuminati vencerão?

Leia Anjos e Demônios e descubra estas e outras respostas.

Trechos do livro
- Muitos dos Illuminati – Landon prosseguiu – queriam combater a tirania da igreja com atos de violência, mas seu membro mais reverenciado persuadiu-os a não agir assim. Era um pacifista e um dos mais famosos cientistas da História.

Langdon estava certo de que Kohler reconheceria o nome. Até os que não pertenciam ao mundo científico conheciam o malfadado astrônomo que fora preso e quase executado pela Igreja por ter declarado que o Sol, e não a Terra, era o centro do sistema solar. Embora seus dados fossem irrefutáveis, o astrônomo fora severamente punido por insinuar que Deus não instalara a humanidade no centro de seu universo.

- Seu nome era Galileu Galileu – disse Langdon.
- Galileu? – espantou-se Kohler.
- Ele mesmo. Galileu era um Illuminatus. E também um católico fervoroso. Tentou abrandar a posição da Igreja com relação à ciência proclamando que a ciência não prejudicava a noção da existência de Deus mas, ao contrário, reforçava-a. Escreveu certa vez que, quando olhava os planetas girando através de seu telescópio, conseguia ouvir a voz de Deus na música das esferas. Sustentava que a ciência e a religião não eram inimigas e sim aliadas, duas linguagens diferentes que contavam a mesma história, uma história de simetria e equilíbrio: céu e inferno, noite e dia, quente e frio, Deus e Satã. Tanto a ciência quanto a religião exultavam com a simetria de Deus, o infindável confronto da luz e das trevas. – Langdon fez uma pausa, batendo os pés do chão para se aquecer.

Kohler permaneceu sentado em sua cadeira de rodas olhando para ele.

- Infelizmente – Langdon acrescentou -, a unificação da ciência e da religião não era o que a Igreja queria.

- Claro que não – interrompeu Kohler. – A união teria invalidado a pretensão da Igreja de ser o único veículo através do qual o homem poderia compreender Deus. Assim, a Igreja acusou Galileu de heresia, condenou-o e colocou-o em prisão domiciliar permanente. Estou bastante a par da história científica, senhor Langdon. Só que isso tudo aconteceu séculos atrás. O que tem a ver com Leonardo Vetra?

A pergunta de um milhão de dólares. Langdon tentou abreviar.

A prisão de Galileu causou uma convulsão entre os Illuminati. Cometeram alguns erros e a Igreja descobriu as identidades de quatro membros, que foram capturados e interrogados. Mas os quatro cientistas nada revelaram, nem sob tortura.

- Tortura?

Langdon assentiu.

- Foram marcados a fogo. No peito. Com o símbolo da cruz.

Os olhos de Kohler arregalaram-se e ele lançou um rápido olhar para o corpo de Vetra.

- Em seguida, os cientistas foram brutalmente assassinados e seus corpos lançados às ruas de Roma como advertência para os que ainda cogitassem se unir aos Illuminati. Com a Igreja fechando o cerco, os Illuminati que restavam fugiram da Itália.

Langdon fez outra pausa, dessa vez para causar o efeito que desejava. Olhou direto para os olhos sem vida de Kohler.

- Os Illuminati mergulharam fundo na clandestinidade, onde começaram a se misturar a outros grupos que haviam fugido dos expurgos da Igreja Católica: místicos, alquimistas, ocultistas, muçulmanos, judeus. Ao longo dos anos, os Illuminati absorveram novos membros. Surgiu um outro tipo de Illuminati, mais soturno, profundamente anticristão. Tornaram-se muito poderosos, praticando ritos misteriosos, sigilo mortal e jurando um dia se erguerem outra vez e se vingarem da Igreja Católica. Seu poder cresceu a ponto de serem considerados a mais perigosa força anticristã do mundo. O Vaticano acusou publicamente a fraternidade de Shaitan.

- Shaitan?

- É um termo islâmico. Significa “adversário”… adversário de Deus. A Igreja escolheu o nome islâmico porque era uma língua que eles consideravam suja. – Langdon hesitou. – Shaitan é a origem de uma palavra bem conhecida: Satã.

Uma expressão de inquietude passou pelo rosto de Kohler.

Langdon falou com voz dura.

- Senhor Kohler, não sei como essa marca apareceu no peito desse homem, nem por que, mas o que o senhor está vendo é o símbolo há muito esquecido do mais antigo e mais poderoso culto satânico do mundo.
- Mas não é verdade que os cientistas de hoje estão um pouco menos na defensiva com relação à Igreja?

Kohler resmungou, irritado.

- Que motivos teríamos para isso? A Igreja pode não estar mais queimando cientistas na fogueira, mas, se acha que afrouxaram seu domínio sobre a ciência, por que será que a metade das escolas em seu país não está autorizada a ensinar a evolução? Por que será que a Coalizão Cristã dos EUA é o lobby mais influente contra o progresso científico no mundo? A batalha entre ciência e religião ainda está em andamento, senhor Langdon, só que saiu dos campos de batalha para as salas de reunião das diretorias.

Marduk - Obedience









































Obediência

Eu irei puxar as cordas com mais força
E fazer sua escravidão apertada
Você é tão indefesa quando você tem ambas a fala e a visão descartadas
Indefesa sem controle, todos os seus sentidos giram
Toda atenção focada unicamente na sua pele vermelha que queima

Dominada, humilhada
Escute meu comando imobilizada, tranquilizada
Obedeça meu comando
Obediência

Eu te dominarei
Então você está totalmente sob meu controle
Provocarei seu corpo impotente, atormentarei sua alma
E finalmente, quando eu terminar, eu não te deixarei apenas amarrada
Eu  colocarei ele em você quente e pesado, e te deixarei satisfeita!

Dominada, humilhada
Escute meu comando imobilizada, tranquilizada
Obedeça meu comando
Obediência

Obrigada a beijar a mão de seu mestre
Para satisfazer cada pedido meu
O chicote estrala nas suas costas
Com você está amarrada na cama

Ela caminha contra suas obrigações para manter o ritmo cruel
Apesar das amarras que impedem seus passos
As lágrimas de sofrimento miserável mancham o rosto dela
E só memórias permanecem do orgulho

Dominada, humilhada
Escute meu comando imobilizada, tranquilizada
Obedeça meu comando
Obediência.


Artista: Marduk
Música: Obedience

Tradução/Adaptação por: Natalia Ribeiro


14 março 2013

Cosplay - Poison (Street Fighter)

Temos aqui uma forte lutadora envolta em especulações e histórias confusas quanto à sua sexualidade. Poison, de Street Fighter, tem corpo de mulher e roupas provocantes. Chicotes e algemas ajudam-na a entrar no imaginário erótico dos jogos.

Ela surgiu primeiro em Final Fight, na década de 80. Fez sucesso e passou a figurar em outros títulos da Capcom. Aí, quando ganhou destaque no ocidente, começou a confusão: especula-se que os produtores tenham transformado a personagem em transexual para evitar mostrar homens batendo numa mulher.

O fato, no entanto, é que diversas evidências nos documentos do game japonês mostram que Poison era travesti desde sua concepção. Dificilmente saberemos a verdade. Mas podemos curtir alguns dos melhores cosplays dessa personagem intrigante.




Dicionário BDSM

Dicionário BDSM, extraído dos sites Desejo Secreto e Mestre Jot@SM.

O comando CTRL + F te ajudará na palavra que procura.


A

Abrasão: Estimulação da superfície da pele por materiais abrasivos, tais como: couro cru, lixa fina, escovas com cerdas metálicas ou não, etc… com a intenção de provocar sensações intensas no(a) submisso(a). Pode ou não deixar marcas temporárias.

Afogamento: Forma de asfixia com utilização de água, geralmente por imersão.

Adestramento: Vide Disciplina.

Agulhas: Utilizada em jogos e cenas, tem forte efeito psicológico, superior ao da dor. Por requerer habilidade e diversos cuidados, inclusive na escolha do material, do tipo apropriado, da forma de inserção e dos locais de penetração, não é uma prática recomendada para praticantes ativos com pouca experiência, sem um prévio e minucioso estudo e conhecimento. Outra prática potencialmente perigosa em função de doenças sexualmente transmissíveis. Registramos que o adepto desta modalidade tem seus conjuntos de agulhas individuais. Não são equipamentos que possam ser emprestados. As agulhas descartáveis são quebradas e jogadas no lixo depois de uma sessão. A regra adotada pelos participantes é a mesma de outras práticas: cabeça e pescoço são regiões proibidas para inserção de agulhas. As regiões corpóreas mais freqüentemente utilizadas são: seios, coxas, nádegas, pernas, pés e, em alguns casos, a região genital. As agulhas são de um calibre muito pequeno, e são comumente usadas para acupuntura.

Ajoelhar: Ato belo e comum às escravas no BDSM. Pode ter várias finalidades: demonstrar a submissão ou denotar adoração ao Dono e expor disciplina, paciência e resignação ao manter-se aos pés dele. Impõe-se fartamente o ajoelhamento em rituais, para podolatria ou mesmo (como pensam os baunilhas ser só para isso) para o sexo oral. O ajoelhamento pode ser tb. Utilizado como tortura, caso a escrava seja obrigada a se ajoelhar sobre milho ou outros objetos e superfícies incômodas ou dolorosas.

Alimentação Controlada: Consiste em privar, forçar ou especificar a alimentação da escrava, com diversos objetivos:

Disciplinamento: Fazer a escrava se alimentar daquilo que o Mestre determina, nos horários e na quantidade que ele determina. Seja com objetivo de obediência ou mesmo de regime alimentar;
Tortura: Forçar a escrava a se alimentar somente (primordialmente) de alimentos que se desagrade (vide também “ingestão forçada”)
Restrição: Restringir os alimentos de agrado da escrava;
Punição: Forçar o Jejum ou a ingestão de alimentos repulsivos;
Humilhação: Ao restringir certos alimentos, ou até mesmo a forma como a escrava se alimenta (vide “food rituals”), pode-se obter bons jogos de humilhação e disciplinamento.
Algemas: Podem ser de metal, idênticas a de utilização policial, ou de couro, estas com clips para prender e soltar facilmente.

Anal Play: Qualquer fetiche ou prática sexual concernente ao ânus e/ou reto. Normalmente inclui: sexo anal, rimming, enema e fisting anal.

Anal Training: Toda e qualquer atividade que vise a preparação do ânus para o “Anal Play”. Normalmente pode durar dias ou semanas, como, por exemplo, um exercício de dilatação do ânus, preparando-o para ser usado, o que demora pelo menos 2 semanas.

Anallingus: Palavra de origem latina para exprimir o sexo oral anal. É o mesmo que “rimming” para os americanos.

Arnica: Substância utilizada pára aliviar a dor e as marcas resultantes de torturas.

Arreios: Vide “Gag, GagBalls” ou “PoneyPlay”

Asfixia: Prática de restrição de ar ou do fluxo sangüíneo amplificando a sensação do orgasmo. Praticada não só por sufocamento e estrangulamento, mas também através da utilização de sacos plástico, submersão, máscaras de gás, visando o prazer que pode ser proporcionado pela mesma àqueles que se agradam, mas sempre com o máximo cuidado de não ir além dos limites de segurança, podendo causar a morte.

Auto-Flagelo: Prática que consiste em impor e efetuar torturas em si próprio. Na Dominação Virtual acaba sendo amplamente utilizado o auto-flagelo sob ordens expressas do Dono à distância.

Avaliação: É usual a escrava passar por uma avaliação visual e táctil de seu corpo, seja para sua aprovação inicial como escrava, seja para revisão prévia a cada sessão.

B

Barra Extensora (Barra de Imobilização): Barras longas, usualmente de metal madeira com argolas e/ou furos em cada ponta, de diversos comprimentos, usadas em situações de imobilização para manter os braços ou pernas do submisso(a) afastadas. Podem vir com tornozeleiras e/ou pulseiras nas extremidades ou não. Dificultam ou impedem o submisso(a) de andar e dão acesso à área genital. São utilizadas de diferentes maneiras quanto a sua fixação.

Baunilha (Vanilla): Termo usado para indicar o sexo convencional. Pessoas que não estão envolvidas em BDSM. São daqueles que não tem ou não usam fetiches em sua relação. Seriam aquelas pessoas que se intitulariam “normais”. O termo foi criado exatamente para se evitar a utilização de tal definição e também porque “baunilha” é o sabor mais básico de sorvetes (e também o mais insosso *rs). Também é utilizado para definir coisas: relação baunilha, atitude baunilha, pensamento baunilha, sexo baunilha, etc.

Bastinado: De “bastão” (Do latim: “bastonis”,” bastum”). Ato de bater nas solas dos pés. Acredita-se que o bastinado teve sua origem no mundo árabe, onde até hoje é usado. Foi “importado” pelos europeus na época das primeiras cruzadas. Também é referido a algumas regiões da Ásia, como forma de castigo aplicada pelo marido à mulher e aos filhos. A idéia do castigo do bastinado no mundo árabe, além da dor física como forma de punição, é deixar o castigado sem poder andar temporariamente, devido aos ferimentos da punição, em uma clara posição de humilhação. O Castigo consiste em imobilizar o(a) submisso(a), normalmente com as solas dos pés para cima, e aplicar golpes com uma varinha de “canning” somente nas solas dos pés. Deve-se observar que os pés possuem um grande número de terminações nervosas e ossos delicados e a possibilidade de um acidente é real. Não se aplica o bastinado com objetos duros como pedaços de madeira ou chibatas.

BDSM: Sigla que significa:

BD = Bondage e Disciplina
DS = Dominação e submissão
SM = Sadomasoquismo
Bofetada / Tapa: Ato de se bater no rosto com a mão espalmada. Tem forte e imediato efeito psicológico e moral.

Bola: Esfera de metal pesado que se prende (geralmente no tornozelo) da escrava, para limitar/dificultar sua locomoção.

Bolinhas Tailandesas: Objeto de prazer que consiste numa seqüência de bolas presas a uma corda utilizadas para inserção anal ou vaginal.

Bondage (Imobilização): O “B” do BDSM. Bondage na verdade conforma as práticas de escravização. Popularmente usado para referir-se a atividades de imobilização com cordas, lenços, algemas de couro ou metal, tornozeleiras, “spread bars” (barras de alargamento que servem para manter pernas e braços abertos visando à imobilização do(a) parceiro(a)). Todas as “cenas” de Bondage remetem ao tema básico: o cativeiro. Dentro dos grupos e comunidades de BDSM existe uma regra básica de segurança, definindo que imobilizações ou “amarrações” só são feitas do tórax para baixo. Cabeça e pescoço são áreas proibidas devido à possibilidade de asfixia. Dentro do S.S.C. há um limite de tempo para se deixar alguém imobilizado, em decorrência da possibilidade de isquemia tecidual, ou seja, da falta de irrigação sangüínea em uma área. Algumas pessoas acham extremamente sensual a situação de estarem imobilizadas, à mercê de outrem. Estar fisicamente imobilizado dentro de um contexto de consensualidade dá a possibilidade para os aficcionados de experienciar sua sexualidade livremente, o que, talvez, de outro modo, estas pessoas poderiam não ser capazes de se permitir em virtude de questões morais ou de educação. Bondage pode ser também visto como a transferência da responsabilidade para quem coordena a ação.

Bottom: (Do inglês: “bottom”: fundo, inferior, nádegas) Termo em inglês para se referir ao praticante na posição de submissão, entrega, masoquismo, obediência, etc. Escrava.

Branding: Queimadura na pele. Normalmente com ferros aquecidos ao rubro, para produzir escarificação. O Branding pode ser parte de uma cena, de um ritual ou modificação do corpo. Os desenhos geralmente consistem em linhas e curvas não conectadas, feitas individualmente e cada uma separada da outra por uma porção de pele não alterada. A razão para as linhas não conectadas é garantir que os elementos que formam o “design” da figura não cicatrizem em uma figura disforme. A pele humana cicatriza de maneira diferente da pele do gado. É o uso de um ferro em brasa, com uma letra ou símbolo para marcar definitivamente alguém. Deve ser sempre são, seguro e consensual. Historicamente, o branding é relacionado como símbolo de criminalidade ou escravidão. Marcas eram colocadas em criminosos na Idade Média, e em escravos. Encontrado na comunidade BDSM em relacionamentos estáveis e duradouros, onde o(a) submisso(a) consente em levar uma pequena marca de “propriedade”. Os locais mais comuns para o branding são os seios, a parte interna dos braços, a região lombar, nádegas e parte interna da coxa. Como, ao cicatrizar, o branding aumenta de tamanho, atingindo de 2 a 3 vezes o diâmetro original, especialistas em branding usam pequenos “moldes” para esta prática. É uma atividade bastante controversa dentro da comunidade BDSM. Mesmo feito com todos os cuidados é extremamente doloroso, traumático, agressivo ao corpo e permanente. E os relacionamentos humanos no mundo de hoje são mutáveis. Como dizia o poeta Vinícius de Morais, “Que seja eterno enquanto dure…”.

Breast Bondage: Ato de amarrar os seios femininos com corda, cadarço, bandagens, etc. Como parte de um jogo erótico BDSM. Pode incluir “nipple bondage”, onde se amarram os mamilos dos seios. Deve-se tomar cuidado com a amarração dos mamilos para não se provocar uma isquemia tecidual.

Brincos Genitais: Brincos presos ao sexo da escrava, geralmente mediante piercing, simbolizando marca de propriedade.

Body Modification: Qualquer atividade de modificação ou ornamentação do corpo como ritual erótico, decorativo ou de fetiche. Comumente incluem tatuagem, piercing, branding e cortes superficiais.

Bukkake: Prática que consiste em um ou mais homens ejacularem fartamente sobre o rosto da escrava.

Bull Whip: Chicote trançado fino e bem longo. Necessita de habilidade para seu uso, geralmente a uma boa distância da escrava.

Butt Plug: Objeto em forma de pênis, mas com um estreitamento na base, próprio para ser inserido no ânus. Normalmente de látex ou borracha. Alguns podem vibrar ou expelir líquidos. Podem ser usados para treinamento anal.

C

Cage: (Do inglês: gaiola) Podem ser de metal ou madeira, mas devem ser grandes o suficiente para acomodar uma pessoa.

Calabouço (Dungeon): Aposento projetado e especificamente decorado e equipado para sessões BDSM. Também conhecido como masmorra.

Camisa de Força: Camisa de forte material, geralmente lona, utilizada por centros psiquiátricos para imobilizações e também no BDSM com o mesmo fim.

Camurça: Material usado na confecção de chicotes que provoquem dor bem moderada.

Cane: Vara de bambu ou rattan, que geralmente tem entre 30 e 60 centímetros de comprimento. Muito utilizada pelos ingleses durante sua permanência na Índia, como instrumento de disciplina. A mais usual (e hard) é a Vara de Rattan (produzida com este material).

Canga: (Do chinês: “Kang-kia”) Instrumento de tortura que consiste em duas tábuas articuladas que se abrem no sentido longitudinal. Possue três ou cinco recortes simétricos por onde se encaixa e se prende a cabeça e os punhos ou, a cabeça, os punhos e os tornozelos do escravo(a). As tábuas são fechadas e o escravo(a) é impedido de sair. Pode ter várias alturas diferentes aumentando o suplício do escravo(a). Existe também. a canga com 4 furos, para os pulsos e tornozelos.

Canning: Espancamento por Cane.

Cateter: (Do grego “katheter”). Sonda cirúrgica. Instrumento tubular feito de materiais diversos, o qual é introduzido no corpo com o objetivo de retirar ou inserir líquidos e efetuar exames. No BDSM é utilizado para controle das necessidades fisiológicas do submisso(a).

Cateter de Foley: Tipo de cateter onde um balão pode ser inflado com uma solução estéril em uma das extremidades.

Cat ‘o Nine Tails: (Do inglês: gato de nove caudas) Termo originalmente usado para se referir a um chicote usado pela marinha britânica em punições à bordo de seus navios de guerra. Atualmente usado para referir-se a chicotes com muitas pontas.

Cavalete: Peça com quatro pés, revestida de espuma ou não na parte superior, podendo conter argolas para fixação dos punhos e tornozelos. Dentro do BDSM o cavalete é amplamente utilizado para a prática do spanking ou canning. O escravo(a) debruça-se no cavalete e é atado nas argolas do mesmo. O cavalete deixa o escravo(a) exposto ao dominador(a), pela posição assumida. Pode se colocar a escrava montada. Com o tempo e o peso do corpo sobre os genitais, o incômodo se transforma em dor de intensidade crescente.

CBT – Cock and Ball Torture: (Do inglês: Tortura de Bola e Pau) Prática de tortura específica do submisso masculino. Consiste em se aplicar jogos de tortura na região genital masculina. Basicamente se usam “clamps”, cintos de castidade para pênis, pesos, etc..

Cena: Uma cena é uma atividade/jogo específico dentro de uma sessão ou relacionamento. P.ex: Uma cena de spanking, uma cena de chuvas, de sexo, de disciplinamento, etc. Não confundir sessão com cena. A sessão é composta de diversas cenas.

Cera Depiladora: Usada no BDSM como tortura.

Chibata: Peça composta de um cabo e uma haste semi-flexível, normalmente utilizada para montaria. Consegue-se bastante precisão no spanking.

Chicote: Composto de um cabo, uma única longa tira de couro, podendo ter na ponta um pedaço triangular de couro. É o instrumento usado pelos domadores de feras nos circos.

Chicote de Cavalaria: Chicote usado por Jóqueis para montaria. Chicote da Tiazinha.

Chicote de Couro Cru Trançado: Chicote de uma única tira de couro cru trançado (se tiver varias tiras, torna-se um rabo de gato)

Cigarros: Utilizados no BDSM para branding, como adereço de charme, para humilhação (baforando no rosto da escrava ou usando-a como cinzeiro) ou disciplinamento (ao ordenar que a escrava o acenda, porte o cinzeiro ou limpe as cinzas).

Cinto: Utilizado para surras, o cinto pode ser bastante doloroso. Além de, por causa de suas costuras e de sua própria constituição, poder chegar a doer e marcar mais que um chicote bem escolhido.

Cinto de Castidade: Aparelho fechado por cadeado ou outro dispositivo que outrora as mulheres usavam, principalmente na idade média, com a finalidade de impedir as relações sexuais. Dentro do BDSM os cintos de castidade tem aplicações temporárias, por horas ou dias, e normalmente são de couro ou um metal não oxidante. Visam impedir o contato sexual. Para os submissos homens existe um aparelho que envolve o pênis e torna a ereção extremamente dolorosa.

Chuva Dourada: Vide Golden Shower:

Chuva Marrom: Ato de defecar no submisso(a) Deve-se notar que as fezes contem inúmeras bactérias e germes nocivos á saúde.

Chuva de Prata: Jogos e fantasias envolvendo suor, saliva, gozo e(ou) esperma.

Clamp: Prendedores usados em mamilos, lábios vaginais, escroto, etc. Acessório comum em uma cena de SM. Pode ter mola para aumentar ou diminuir a pressão, pode ter ganchos para se pendurar pesos ou correntes. Normalmente fabricados de plástico ou metal. São de quatro tipos básicos: Prendedores (de roupa ou semelhantes aos mesmos), Jacarés (vide), pinça (vide) e clamp japonês (vide).

Clamp Japonês: Um engenhoso tipo de clamp que aumenta a pressão na medida em que se puxa a corrente ligada ao mesmo.

Clips: Vide Clamps.

Clister: Vide Enema.

Código de Parada / Código de Segurança: Vide Safeword.

Coleira: Um símbolo de entrega usada por um(a) submisso(a). Uma coleira é posta ou dada em um relacionamento como um profundo símbolo de entrega. Um(a) submissa(o) encoleirada(o) é considerado como propriedade ou parceira(o) de um(a) dominador(a). Pode ser usado também como equipamento em uma imobilização.

Consensual: Atividades ou comportamentos acordados e de conhecimento de todos os que estão envolvidos. A consensualidade verdadeira exige que todos os participantes envolvidos em uma prática BDSM, sejam dominadores(as) ou submissos (as), tenham um mínimo de conhecimento do que vai ser feito e como vai ser feito, e tenham conhecimento dos possíveis riscos. No Brasil, a consensualidade ainda é algo pouco difundido e menos ainda praticada em seu sentido mais profundo. Não basta dizer, por exemplo, “vou te amarrar”. Tem de existir tanto por parte do submisso como por parte do dominador o conhecimento de como fazê-lo, controlando os possíveis riscos e controlando todos os aspectos envolvidos. Sejam técnicos, teóricos, práticos ou psicológicos.

Contrato: Um acordo escrito e formal entre as partes (dom e sub) definindo direito e obrigações de cada um. Estes contratos não têm qualquer valor jurídico, mas algumas vezes são utilizados para definir relacionamentos.

Coprofagia: Vide “Chuva Marrom”.

Couro Preto: Material muito utilizado para vestimentas e equipamentos no BDSM…

Crossdressing: Ato de se vestir um homem de mulher ou mulher de homem. Mais comum entre homens submissos, do que em mulheres submissas, talvez por causas sociológicas. Em alguns grupos o homem submisso assume verdadeiramente o papel de mulher, inclusive servindo sexualmente. Uma espécie de travestismo.

Cruz em “X” ou Cruz de Santo André: Cruz em forma de X, com argolas em todas as extremidades. Utilizada dentro do BDSM para imobilizar o escravo(a).

Cócegas: Vide Tickling.

Crucificação: Prática de se prender a escrava a uma cruz e ali deixá-la. Mais que uma forma de imobilização, a crucificação torna-se uma tortura a partir do momento em que a escrava é ali deixada por longas horas até que perca sua sustentação nas pernas.

Cunnilinguis: Sexo oral na escrava.

D

Depilação: Prática comum no BDSM, não só do Mestre depilar sua escrava como também desta manter a depilação ao gosto de seu Dono. Inexiste uma forma específica de depilação da escrava, que deve obedecer o gosto e ordem do seu Dono, podendo até ser total.

Disciplina: O “D” do BDSM. Pode ser: punição, disciplina estruturada visando treinar o submisso(a), componentes de jogos de castigo/recompensa. A definição de Disciplina dentro do BDSM é muito ampla e será tratada em trabalho à parte.

Doação: Menos comum que o empréstimo e o leilão, o Dom tb. pode ter o direito de doar a sua escrava. Assim, a doação se processaria como no leilão: a obrigação da escrava para com seu ex-Dono que a doou se restringe apenas a uma sessão com o novo Dono, uma vez que uma doação não pode definir nem impor a entrega permanente da submissão da escrava, que é algo pessoal e subjetivo.

Dogplay / Dogwoman / Dogman: (Do inglês: “dogwoman” – mulher cachorro) Ato do submisso(a) atuar e comportar-se como um cachorro ou cadela. Dentro do BDSM, deve comer em uma terrina, dormir aos pés da cama do dono(a), assumir posições previamente treinadas, etc…A prática de dogwoman requer adestramento como um cachorro/cadela.

Domar: Vide Adestrar.

Dominação: Base do BDSM, mais especificamente do D/s, que consiste na imposição, disciplinamento, adestramento e condução das atitudes da escrava, neste caso, a submissa.

Dominação Psicológica: Prática de dominação que consiste em jogos de humilhação e subjugo verbal e psicológico, muitas vezes mediante disciplinamento rígido, humilhação, inferiorização ou jogos/palavras de forte impacto emocional. Também define a tentativa de coordenação, disciplinamento, adestramento e condução dos sentimentos e pensamentos da escrava.

Dominação Pública: Prática de dominação que consiste em jogos e cenas em locais públicos.

Dominação Virtual: Dominação feita através da Internet, que consiste em narrar interativamente cenas BDSM ou mesmo impor castigos, regras, ordens e tarefas à distância.

Dorei: (Do japonês: “Dorei”. Tradução aproximada: escrava). Nome dado á mulher submetida ao Shibari (Ver: Shibari)

D/s: Dominação/submissão.

DST: Doença Sexualmente Transmissível. Doenças que são transmitidas devido ao contato com fluídos corporais de outra pessoa.

Dupla Penetração: Penetração simultânea da vagina e do anus.

E

Eletrodo: Condutor metálico de vários formatos, por onde uma corrente elétrica entra no sistema ou sai dele. O eletrodo dentro do BDSM é usado para aplicação de impulsos elétricos no corpo humano. (Ver: “eletro-estimulação”) Pode ter várias formas e tamanhos.

Eletrochoque: Como o próprio nome diz, Eletrochoque consiste em se aplicar choques elétricos de forte voltagem sobre o corpo da escrava. Bastante utilizado como tortura coercitiva e confessional, não é prática comum no BDSM por conta de seus riscos. Não deixe de ver “eletroestimulação”.

Eletroestimulação: Práticas de eletroestimulação não são freqüentes dentro da comunidade BDSM. Talvez pelo perigo que potencialmente representam para a vida das pessoas envolvidas. Um ponto bastante reforçado por pessoas da comunidade é que eletroestimulação não é aplicação de choques elétricos e sim a possibilidade de dar ao parceiro(a) estímulos externos completamente diferentes e atuando profundamente no corpo. Esta prática requer conhecimentos de anatomia e eletricidade para se alcançar todo o potencial existente. Pode-se, segundo depoimentos de aficcionados, conseguir a estimulação involuntária de nervos e músculos no corpo, gerando desde uma simples sensação de “formigamento” até seguidos orgasmos. Existem aparelhos específicos para esta prática que limitam a corrente utilizada e advertem claramente em seu manual de instruções que toda e qualquer atividade com eletroestimulação deve ser feita da cintura para baixo. Esta prática é proibida aos portadores de marca-passo, cardiopatas e pessoas que sofrem de epilepsia. Também é desaconselhada para pessoas que têm “piercings” no corpo.

Empregadinha: Cena BDSM que consiste na transformação visual e de atitudes da escrava em empregada doméstica (Vide também “serviçal pessoal”)

Empréstimo: Prática que consiste no empréstimo da escrava a outro Dominador, com ou sem a presença do Dono ou reciprocidade.

Endorfinas: (Beta-Endorfinas) – Componente químico produzido naturalmente pelo organismo humano que está envolvido na percepção cerebral da dor. O nome é derivado de “endo” que significa interno e de “morfina”. As endorfinas são quimicamente semelhantes aos opiáceos. A grande euforia descrita por alguns submissos(as) após sessões de BDSM onde a dor atinge níveis altos, em parte pode ser associada á liberação de endorfinas pelo corpo humano.

Enema: Ato de se inserir no ânus e reto determinada quantidade de líquido, visando a humilhação, quebra de resistência psicológica ou preparo para o sexo anal. Também existe a palavra pouco utilizada “clister”, em português, ou “klistier”, em alemão, para designar enemas.

Enforcamento: Forma de asfixia, de incômodo ou mesmo de restrição de movimentos da escrava.

Escarificação: A escarificação é o ato de provocar pequenas cicatrizes na pele com instrumentos cortantes, lixas, ou materiais abrasivos. Prática pouco freqüente na comunidade BDSM. Usada em situações de SM, e quase nunca encontrada em situações de BD e DS. Os cortes são superficiais e podem ter formas geométricas, letras, etc. Como há sangramento, o risco de transmissão de doenças é grande. É mais comum a auto-escarificação e existem sites na Internet dedicados a esta modalidade, que está pouco associada ao BDSM e vem ganhando espaço entre culturas alternativas. Socialmente encontrada em tribos africanas, algumas culturas da Polinésia e Oceania, são símbolos ritualísticos de passagem ou, na África, denotam o status marital de uma mulher.

Escárnio: Cena BDSM que consiste em se escrever nomes injuriosos, humilhantes e agressivos no corpo da escrava, com uso de tinta, bem como palavras de ordem como “coma-me”, “chupe-me”, etc.,geralmente antes de sua exposição ou empréstimo.

Escrava: A diferença e definição de escrava e submissa é um assunto há tempos controverso no BDSM que chega até mesmo a gerar preconceitos e pejoratividade a um dos termos. Existem diversos pensamentos sobre o assunto, dentre os quais destaco:

a- A escrava seria a praticante libertina e livre, já a submissa seria a escrava com Dono;

b- A escrava seria a praticante ligada ao S&M e a submissa ao D/s (existe S&M sem D/s e D/s sem S&M ?);

c- A escrava seria a submissa arredia, rebelde, desobediente e desafiadora a ser domada/vergada;

d- A submissa seria uma evolução da escrava, ou seja, uma escrava já treinada;

e- por outro lado, outra corrente define a escrava como sendo uma submissa que não tenha mais vontade ou limites com seu Dono, logo, seria por este ponto de vista mais evoluída que a submissa;

Espéculo Vaginal / Anal: Instrumento médico usado para se examinar a vagina, dilatando-a mecânicamente. Usado em práticas de exposição e jogos médicos. São feitos de plástico e descartáveis. Requer uma certa técnica a introdução de um espéculo na vagina.

Espéculo Oral: Instrumento médico usado para manter a escrava com a boca aberta.

Espancamento: A palavra, como muitas outras em BDSM, assusta iniciantes e curiosos. Mas não confundi-la com o crime agressiva e não consensual. Tudo em BDSM é feito com consensualidade, responsabilidade e visando o prazer e realização mutuos. Vide “spanking”.

Espora (Circular): Espora de pontas finas e circulares, presa a um cabo e giratória, utilizada para tortura da escrava. As pontas não chegam a penetrar a pele, porém, o efeito psicológico e a sensação no momento são extremamente torturantes, ainda mais vendando-se a escrava. Em partes sensíveis do corpo, como mamilos e sexo, a espora é bastante dolorosa.

Espremedor de Seios: Artefato de tortura que consiste em duas barras de madeira que vão sendo juntadas por meio de uma borboleta e servem para espremer os seios da escrava entre elas.

Estupro: Prática criminosa que consiste em obrigar outra pessoa ao ato sexual, seja sob coação, violência, força ou mesmo impedindo sua recusa. O estupro só se correlaciona ao BDSM através de sua prática como teatralização (o Dom “fingiria” ser um bandido estuprador e a escrava sua vítima), pois, uma vez que a base do BDSM é a consensualidade e o estupro é uma prática totalmente coercitiva e não-consensual, o mesmo em nada se correlaciona ao BDSM.

Estrangulamento (Agonofilia): Prática que consiste em fantasiar o estrangulamento, visando “hipoxifilia”.


F

Face-Sitting: Prática mais ligada à dominação feminina, que consiste em sentar-se sobre o rosto da escrava.

Fang Chung Chu: (Artes da Câmara Interior) É o coletivo para as práticas sexuais chinesas taoistas, praticadas para se conseguir a unidade com o Tao ou a imortalidade. São relatados casos de estados alterados de consciência ao se fazer uso desta prática. A muito grosso modo é o equivalente chinês ao Kama Sutra Indiano. Algumas práticas BDSM utilizam-se da técnica do Fang Chung Chu.

Feminização: Jogo erótico de dominação feminina onde o escravo é vestido e tratado como menina ou mulher.

Ferro Quente: Vide Branding.

Fetichismo: Erotização de objetos, comportamentos, vestimentas ou partes do corpo.

Fist Fucking (Fisting): Do inglês: Fist: punho + Fucking (meter, na gíria) . Uma das mais intensas práticas dentro do BDSM. Consiste na introdução da mão (punho) na vagina ou ânus. Tem mais adeptos dentro da comunidade gay, mas não está associada á práticas homossexuais dentro da comunidade BDSM. Inicialmente, o dominador(a) introduz vagarosamente os dedos, até conseguir um relaxamento muscular do parceiro(a). Deve existir uma grande cumplicidade entre o dominador(a) e o submisso(a) para esta atividade. Fisting requer tempo, atenção, cuidado e carinho. Com a lubrificação adequada, fisting não é necessariamente uma experiência dolorosa. De qualquer maneira, é consenso dentro da comunidade BDSM que a prática do fisting não é utilizada para causar dor e sim prazer no(a) parceiro(a) como uma forma intensa de penetração. Praticantes de Fist Fucking dizem que esta é uma atividade sensorialmente profunda, tanto para quem está recebendo como para quem está conduzindo. O fisting tem inúmeros componentes psicológicos: Pode remeter à uma sensação de violação, humilhação ou abandono. O punho é um símbolo de poder, literalmente. A introdução do punho dentro do corpo de um ser humano tem um enorme impacto tanto emocional quanto sexual, pois diferente de objetos artificiais (vibradores, butt plugs, etc.) a destreza e o movimento da mão provoca uma sensação única. Lembramos que a introdução de qualquer coisa no ânus/reto é uma atividade de alto risco, que pode resultar em hemorragia.

Flog: Vide Chicote Trançado.

Food Rituals: Rituais, humilhações, torturas e/ou estimulações envolvendo comida.

G

Gaiola: Vide Cage.

Gag / Gagball: Instrumentos que são inseridos na boca para evitar que um submisso(a) possa falar. Podem ter a forma de bola, freio; podem ser rígidas ou moles. Não se deve usar as Gag balls que possuem balão de inflar, pois podem induzir a um sufocamento. Deve-se também, ao se usar gag balls, convencionar uma “safe word” que possa ser entendida pelo dominador(a), como, por exemplo: batidas com as mãos ou pés, movimento de cabeça, ou algo similar, visando preservar a segurança da situação.

Gatilhos Emocionais: Associações de palavras, gestos, ações, comportamentos ou situações que provocam e desencadeiam reações emocionais. Um bom dominador(a) deve possuir tato para perceber quais são os gatilhos que desencadeiam reações positivas e negativas em seus submissos(as). E deve ter responsabilidade para usá-los ou evitá-los também.

Gelo: Tanto o gelo como qualquer outro material gélido são amplamente utilizados no BDSM para tortura e sensibilização.

Guia: Tira de corrente ou outro material destinada a prender-se na argola da coleira de sessão para com ela o Dom puxar e guiar a escrava.

Guizos: Utilizado na Poney Girl (vide) preso aos seios por piercing ou clamps. Pode ser utilizado também em outras práticas BDSM para indicar pelo som onde a escrava se encontra ou restringir e tornar explicito seus movimentos.

Golden Shower: Vide Chuva Dourada.

Gor, Goreano: Estilo de BDSM baseado nos livros de John Norman. Pouco adotado em virtude de uma visão machista e desprovida do S.C.C. Seus maiores seguidores estão nos E.U.A.

H

Hashi: Os palitos utilizados como talher na culinária oriental e que, juntamente com elásticos, pode ser utilizado no BDSM como clamps.

Hentai: Desenhos e quadrinhos eróticos japoneses.

Higienização: Vide Wash.

Hipoxifilia: Atração por teor reduzido de oxigênio, mediante utilização de mascaras de gás, panos molhados, estrangulamento e sufocamento.

Hojojutsu: (Do japonês: “hojoju-tsu”)
Também referido como Kinbaku
Técnica tradicional de encarceramento e tortura usada no Japão feudal pelos samurais e pela polícia, com 4 leis fundamentais:

1- Impedir o prisioneiro de escapar
2- Não causar nenhum dano físico ou mental ao prisioneiro
3- Não divulgar a técnica de hojojutsu a ninguém que não pertença ao clã
4- Ter uma concepção artística ao executar o hojojutsu

Do Hojojutsu originou-se o Shibari
O hojojutsu foi aplicado até meados de 1900 pela polícia local japonesa.

Humilhação: Ato de provocar a DOR MORAL. Redução deliberada do ego para propósitos eróticos, variando de embaraço moderado a degradação.

I

Infantilismo: Jogo erótico em que a escrava é tratada como bebê ou criança.

Infibulação: Vide Piercing.

Ingestão Forçada: Tortura, disciplinamento ou humilhação que consiste na imposição de ingestão pela escrava de determinado tipo de alimento, objeto ou substância. A ingestão forçada torna-se tortura quando o objetivo é o excesso de ingestão ou a ingestão de objetos repugnantes.

Inversão de Papéis: Define duas práticas:

1. O ato de se inverter as posições dentro de uma sessão ou relacionamento, ou seja, a escrava dominar o Dom por um período de tempo determinado.

2. Cena em que a mulher(seja Domme ou mesmo a escrava) assume a posição masculina, penetrando o parceiro com uso de straps (pênis de borracha).

J

Jacarés: Um tipo de “Clamps”, ligado ou não por correntes.

K

Kaviar: Gíria Alemã para Coprofagia.

Kimbaku: (Do japonês “kimbaku”). Palavra usada no Japão para designar o Shibari. (Ver: Shibari)

Klister: Vide Enema.

L

Latex: Material utilizado para roupas no BDSM.

Leilão: Prática grupal pública que objetiva leiloar escravas, seja apenas para pequenas cenas, seja com a completa transferência de posse. Neste último caso, a obrigação da escrava para com seu ex-Dono que a leiloou e(ou) para com o resultado do leilão se restringe apenas a uma sessão, uma vez que um leilão não pode definir nem impor a entrega permanente da submissão da escrava a um Dono, que é algo pessoal e subjetivo.

Limites: As fronteiras das atividades no BDSM acordadas e conversadas entre dominador(a) e submissa(o), definindo o que e até onde uma prática, uma cena ou um relacionamento podem ir. Limites devem ser obrigatoriamente respeitados. O limite se aplica às regras, cenas, práticas, níveis de dominação e submissão, duração das cenas, etc.

M

Maiúscula / Minúscula: Refere-se à grafia de letras em BDSM virtual. É comum alguns Mestres teclarem sempre em maiúsculas, denotando sua condição de Top (porém, como maiúsculas tb. significam “gritos”, muitas vezes esta confusão inviabiliza tal liturgia). Também existe a convenção de nicks de escravas iniciarem em minúsculas e de Doms em maiúsculas. Porém, como toda convenção, a falta de rígida observação e generalização acaba por torná-la ineficiente.

Máscara: Utilizada não só para preservar a identidade, tanto dos Mestres quanto das escravas, mas também como utensílio de humilhação ou até tortura (esta com o uso de máscaras de ferro, incomodo ou total privação de sentidos e/ou movimentos).

Masmorra: Vide Calabouço.

Marcas: Resultantes de torturas. A grande arte do sádico está em saber adequar as marcas (sua intensidade e tempo de permanência) às possibilidades de exposição da escrava, não causando-a, assim, qualquer infortúnio pessoal ou profissional que contraria a segurança da relação (SSC).

Marcas de Propriedade: Adereço que denote e demonstra que a escrava é propriedade/posse de um Dono. Pode ser de diversos tipos, desde um pingente ou brasão na coleira, um piercing, brinco vaginal, anel, tatuagem ou mesmo um tipo específico de nick “escrava do Mestre” ou um adendo ao nick da escrava “escrava{M}” ou, no caso das minhas escravas, o “J_(escrava)”. A “marca de propriedade” não é o objeto em si (a coleira, a tatuagem, o anel, o piercing ou o nick), mas o desenho, o símbolo ou o brasão constante no mesmo, que este sim denota a propriedade.

Masoquismo: O gosto erótico pela dor, humilhação em ser dominado(a). Algumas vezes o termo é usado para designar a pessoa que gosta de dor mais intensa, ou que tem prazer em atividades que causem maior nível de dor.

Mentor: Um conselheiro, alguém em quem se possa confiar plenamente, e que tenha um certo conhecimento de técnicas BDSM. É um amigo e instrutor, tanto para a parte técnica como para a parte conceitual do BDSM.

Mesa Esticadora: Móvel muito utilizado para torturas medievais, que consiste numa mesa onde a escrava é presa numa ponta pelos pés e na outra pelas mãos e, por uma das pontas a corda ou corrente que a prende é enrolada numa roldana, puxando a escrava até o máximo de esticamento de seu corpo.

Medical Play: Consiste nas práticas com alguns objetos de uso médico. Os mais difundidos são: espéculos vaginais, espéculos retais, e ânsucópios. Enemas, cateteres, agulhas e fist fucking podem entrar em sessões de Medical Play. Luvas cirúrgicas descartáveis são comumente utilizadas. Existe aqui uma boa dose de exposição da região genital e, em função disso, pode-se pensar em estímulos sensuais subseqüentes decorrentes de exibicionismo e do prazer advindo da sensação de estar envergonhado, que se somam aos estímulos principais, provenientes da relação de “dominação/submissão”.

Milho: Utilizado para tortura de se colocar a escrava ajoelhada sobre ele. O milho mais usual é o de pipoca. Mas pode-se também utilizar feijão (para uma tortura mais light) ou milho de canjica (para uma dor mais intensa). Para torturas ainda mais hard pode ser utilizada também tampas de garrafa, limalhas de ferro ou outros materiais, bem como fazer a escrava ajoelhar sobre superfícies incomodas e/ou dolorosas, seja por sua textura ou ate temperatura.

Misofilia: Prática envolvendo sujeira.

Mordaça: Tipo de gag utilizado para impedir a fala da escrava (diferente dos “Gag, GagBalls”, “arreios” e “mordedores” que tem a função maior e humilhante de fazer a escrava salivar).

Mumificação: Prática de se imobilizar o submisso(a), enrolando o corpo deste com ataduras, plástico, filme de PVC transparente (Magipack), ou congênere, impossibilitando qualquer movimento. Cuidado especial deve ser tomado para se evitar asfixia. Algumas vezes a prática de mumificação induz o(a) submisso(a) a um estado eroticamente alterado de consciência, provocando um mergulho no interior de si mesmo.

Munch: Reunião BDSM em local público, sem cenas, organizada com o fim de possibilitar que as pessoas se conheçam e/ou discutam sobre a filosofia BDSM. Além dos adeptos, também podem participar simpatizantes e “não praticantes”.

N

Nick: Apelido ou pseudônimo usado nas salas de bate papo e no meio virtual BDSM, que geralmente se estende ao meio real, onde Mestre e escravas se tratam pelo nick e não pelo nome de batismo. Os nicks podem indicar a condição de seu usuário. Seja pelo seu escrito (Mestre fulano, escrava cicrana), seja pela forma como se escreve ( existe a convenção de Doms usarem nicks com iniciais maiúsculas e escravas com iniciais minúsculas). Os nicks também podem ter marcas de propriedade, indicando assim que a escrava tem Dono.

O

Olhar: Vide “Vistas baixas”.

Orgulho: Não confundir com o orgulho no sentido de prepotência, vaidade ou indisciplina. O Orgulho da escrava está em “ser escrava”, pois uma escrava deve ter orgulho de sua posição, opção, entrega e dom. Isso a faz uma escrava orgulhosa, o que, na minha opinião pessoal, é a escrava perfeita. Nas fotos selecionei uma cena em especial do clássico “História de O”, onde a atriz consegue passar a imagem e o semblante de uma escrava no seu maior momento de orgulho: Ao recusar uma proposta de casamento e pedir a seu Dono que a chicoteie antes do pretendente ao matrimônio chegar para receber a resposta que seria tão somente a imagem que está nas fotos… *sem comentários*

P

Palavra de Segurança: Vide “safeword”.

Palmada: Ato de se bater com a palma das mãos.

Palmatória: Pedaço de madeira ou borracha, pesada, as vezes furada, similar á uma raquete de ping-pong, mas ligeiramente afilada, utilizada para spanking.

Pau de Arara: Forma e posição de se prender a escrava suspensa, de forma incômoda.

Pelourinho: Coluna de pedra ou madeira com argolas na parte superior para fixação de cordas ou algemas. Existem alguns modelos com argolas para fixação de tornozeleiras. Inicialmente usado para castigar escravos, dentro do BDSM é utilizado para imobilização de escravos(as).

Piercing: Embora o piercing não esteja envolvido diretamente em práticas dentro do BDSM, hoje é amplamente usado dentro de um conceito estético. Reportamos casos de submissos(as) que usam piercings como forma de exteriorizar simbolicamente a entrega ao seu dominador(a). Registramos duas modalidades diferentes de piercings dentro do BDSM: as práticas temporárias, e o piercing como símbolo. Nas práticas temporárias são utilizadas agulhas ou piercings de calibres pequenos, e são mais comumente inseridos nos pequenos lábios vaginais na mulher, no escroto no homem, ou nos mamilos em ambos os sexos. Os piercings no escroto que reportamos foram feitos subcutâneos, não penetrando profundamente. Nos mamilos, ao invés do piercing em forma de argola, reportamos para os casos temporários, o uso de agulhas que transfixavam os mamilos onde eram pendurados pequenos pesos. Ao término da sessão eram retirados. Piercings definitivos são usados dentro do BDSM nos mamilos e região genital. Podem ser dispostos em formas simétricas na vagina ou escroto e ligados por pequenas correntes, dentro de jogos de imobilização. Piercings precisam ser feitos sob condições específicas que certamente não são as de uma sessão BDSM: Os instrumentos usados devem ser estéreis. O diâmetro do cateter guia (usado para fazer o furo) depende da densidade do tecido a ser perfurado. A pele é presa com uma pinça e aplicam-se agentes bactericidas no local. O cateter é inserido e o furo é feito. Retira-se o cateter e coloca-se o piercing, que deve ser de material hipoalergêncio. (ouro, platina, nióbio ou aço inoxidável cirúrgico). Piercings requerem de seis a oito semanas para cicatrização. Se for aplicado na região genital, a abstinência sexual durante este período é obrigatória. Lembramos que piercings podem causar hemorragia, necrose de tecido e danos a nervos. Técnicas diferentes aplicam-se a áreas diferentes do corpo. A escolha do calibre apropriado do cateter e do piercing é crucial.

Pinça: Um tipo de “clamps”, no formato de uma pinça, geralmente ligados a correntes.

Play Party: Reuniões sociais onde ocorrem se desenrolam cenas BDSM.

Plug: Objeto em formato cônico ou cilindrico com um estreitamento na base, próprio para ser inserido no ânus ou mesmo na vagina. Alguns podem vibrar ou expelir líquidos. São usados para dilatação, treinamento/disciplinamento anal ou mesmo para humilhação da escrava, ao impor-se seu uso secreto em momentos cotidianos.

Podofilia: É a fantasia sexual/atração por pés. Não confundir, como muitos, com pEdofilia. A pedofilia é uma prática criminosa que consiste em relações sexuais com menores de idade. Assim, considerando-se que legalmente os mesmos não tem capacidade para a consensualidade, sua ligação com o BDSM estaria de imediato comprometida, por impossibilitar e ferir a tríade do SSC.

Pony Girl / Pony Boy: Submissa treinada para agir e se comportar como um pony, ou cavalo. Existem roupas e acessórios para ponygirls.

Posições Incômodas: É comum a escrava ser presa em posições incômodas como forma de disciplinamento ou tortura.

Privação de Sentidos: Um dos meios de provocação de DOR PSICOLÓGICA. Técnica de dominação que reduz as informações sensoriais, utilizando-se mordaças, capuzes, vendas, tampões, e/ou outros instrumentos.

Privação Sexual: Ato de impedir física ou mentalmente que o(a) submisso(a) tenha prazer. Pode ser aplicado tanto por voz de comando, caso haja um condicionamento para tal, como por meio de aparelhos para impedir as sensações físicas.

Proibição de Orgasmo: Ato de proibir, apenas pela ordem verbal a obtenção de orgasmo por parte do submisso(a). É comum o(a) dominador(a) ordenar ao submisso(a) que não goze, a não ser que ordenado pelo dominador(a). Requer uma grande dose de concentração e auto-controle.

R

Raquete: Utilizada para espancamento, como palmatória.

Regras: Normas de conduta preliminares e básicas impostas à escrava.

Régua: Utilizada para espancamento, pode ser uma eficiente palmatória.

Relho: Chicote Hard, de couro seco trançado que provoca hematomas internos.

Restrições: Uma variante da imobilização, onde se priva o(a) submisso(a) de alguns dos sentidos: a visão, a audição, a fala, etc. Na comunidade BDSM é comum o uso de vendas, mordaças ou gag-balls, tampões de ouvido, etc. visando gerar no(a) submisso(a) uma expectativa, uma tensão do que está por acontecer. Em formas mais pesadas de práticas BDSM se tem conhecimento do uso de sondas uretrais para controle das necessidades fisiológicas do submisso(a) e uso de cinto de castidade por tempo determinado, tanto em homens quanto em mulheres, impedindo o ato sexual tanto anal quanto vaginal. Outra atividade bastante popular é a “proibição” do gozo por parte do submisso(a), onde este deve aguardar a permissão de seu mestre ou dominador(a) para tal. Nota-se aqui o componente erótico que sempre está presente. O que se busca é prazer mútuo dentro do São, do Seguro e do Consensual.

Rimming: É o sexo oral no ânus. Ato de lamber ou beijar o ânus.

Ritual: Pequena/média encenação durante uma sessão, com movimentos, comportamentos e falas pré-estabelecidos.

Roda: Móvel de tortura muito usado na Idade Média e pela inquisição que consiste numa roda onde a vítima é presa em X. Nas torturas medievais a vítima tinha seus braços e pernas quebrados para impedir sua sustentação na roda que era girada na maior velocidade possível. Nas práticas BDSM a roda e utilizada para colocar com facilidade a escrava em diversas posições, inclusive de cabeça para baixo. A “roda” não precisa ser obrigatoriamente circular. Uma cruz de Santo André pode perfeitamente servir de roda, se girar.

Roda de Pinos: Vide Esporas.

S

Safeword: Palavra ou gesto pré-estabelecido entre as partes que, uma vez utilizado pela escrava, demonstra que a mesma atingiu seu limite de resistência com a cena.

Saliromania: Praticas e prazer associados ao suor.

Serva: Vide Escrava.

Sessão: Período de tempo (geralmente num local específico- Motel/masmorra) onde se desenvolve com maior intensidade e ininterruptamente o jogo BDSM. Sessão pode ser definida como um conjunto de cenas ou a “encenação” do BDSM (pelos adeptos da teoria de que BDSM seja teatro).

Sete por Vinte e Quatro (7/24): (De: 7 dias por semana, 24 horas por dia.) Filosofia dentro do BDSM onde, analisando de um modo simplista, as pessoas envolvidas se propõem a viver um relacionamento de Dominação/Submissão 24 horas por dia. Este tópico também é muito abrangente e merecerá estudo à parte.

Sexo: Constante, usual e prazeroso no BDSM, mas não obrigatório, podendo este se resumir a cenas e jogos de dominação e sadomasoquismo.

Sexo Anal: Embora largamente praticado fora do contexto BDSM, é utilizado como forma simbólica de posse e dominação ou de entrega e submissão. Alguns cuidados básicos devem ser tomados para o sexo anal: As doenças sexualmente transmissíveis, em especial a AIDS; a penetração vaginal logo após a penetração anal é outro descuido freqüente e serve de porta de entrada na vagina para bactérias que estão no ânus e reto, propiciando uma série de problemas para a mulher. A “perda das pregas” é um folclore. Ninguém perde pregas por praticar sexo anal. Exploram-se também as várias possibilidades do uso do ânus dentro do BDSM. Enemas, Fisting, butt-plugs para relaxamento dos esfíncteres, etc. Mas, basicamente, todos têm a mesma função: servir como veículo de prazer e simbolizar a entrega para outro(a) de algo que não é comum e, portanto, especial.

Sexo em Público (Agorofilia): Pratica que no BDSM se expande também para a dominação, tortura, humilhações e cenas em geral.

Sexo Oral: Prazerosa prática baunilha amplamente utilizada no BDSM, mais como imposição do ato à escrava que como concessão do Mestre a ela.

SM ou S&M: Prática BDSM centrada na dor. Sadomasoquismo.

Shibari: (Do Japonês: “Shibari” – amarrar) Termo genérico utilizado atualmente para designar o bondage japonês. Técnica de bondage extremamente estética, derivada do “Hojojutsu” (ver:- hojojutsu) e originária no Japão feudal, com profundas raízes na cultura Japonesa. Cada clã medieval japonês possuía sua própria técnica que era zelosamente guardada. Inicialmente era utilizada como forma de imobilização, castigo e punição aos prisioneiros. O Shibari ou hojojutsu era aplicado pela polícia local e pelos samurais com dois objetivos principais: imobilizar a vítima e coloca-la em uma postura de submissão e humilhação. O Shibari teve uma revalorização erótica á partir de 1960. No japão é formalmente conhecida como “Kinbaku-bi” e existem teatros especializados onde se pode, mediante pagamento de ingresso, assistir a um espetáculo de shibari. Os mestres de Shibari japonês são muito respeitados. A mulher japonesa que é submetida ao shibari recebe o nome de “Dorei” – (Ver:- Dorei)

Silver Tape: Fita prateada e larga com forte poder adesivo, utilizada como eficiente mordaça, ou mesmo para “wraps”.

Socratismo: Estimulação anal por Introdução do(s) dedo(s).

Sodomia: Ato de se penetrar o anus. Em sentido restrito, o sodomita é o praticante ativo.

Spanking: Nome utilizado dentro da comunidade BDSM para o ato de bater, notadamente na região das nádegas. Não se pode confundir o spanking dentro do BDSM e do S.S.C. com o ato da violência física. São situações diametralmente opostas. Nenhum dominador(a) ou submisso(a) corrobora ou aceita a idéia de que para entregar-se deve apanhar ou tomar uma surra. O spanking visa o prazer mútuo e é uma forma de se potencializar o desejo. Necessário fazer uma ressalva aqui, que em algumas culturas orientais, o ato de bater para estimular sensualmente é amplamente aceito e difundido, basta consultar o Kama Sutra No Brasil spanking engloba o ato de bater com as mãos, chicote, vara, chinelo ou palmatória. Nos Estados unidos e Europa, há uma distinção entre o Spanking, Whipping e “Canning”. “Whipping” é qualquer atividade que envolva chicotes e Canning, que envolva varas. (bambu, rattan, etc.). No BDSM pratica-se o spanking de várias formas. Com a mão, aplicando-se palmadas, onde não é a força que importa, mas sim o ritmo e a constância; e com chicotes dos mais variados tipos, chibatas, chinelos, etc. Mas não com varas. Canning não é spanking. A prática de se bater com uma vara é extremamente perigosa e pode provocar sérias lesões internas. Raramente utilizada dentro do BDSM como forma de castigo severo. É consenso que o rosto e pescoço são áreas proibidas para spanking em virtude da quantidade de tecidos e órgãos que podem ser facilmente lesados. (ex: olhos, nariz, boca, cabeça). A maior parte das pessoas “SM” que gostam de punições corporais incluem o spanking em suas atividades. Uma cena de spanking começa com um “jogo” real ou imaginário de punição por alguma falta ou ato cometido pelo submisso(a) No contexto BDSM spanking é associado para aumentar a sensação de vulnerabilidade física do parceiro. Muitos fatores, entretanto, são comuns na figura do dominador(a): autoridade, coerção erótica, humilhação e representação da figura paterna, que podem despertar mecanismos de prazer no submisso(a). Havelock Ellis e, posteriormente, Wilhelm Stekel abordaram aspectos psicológicos das atividades de spanking que indicamos para quem quiser se aprofundar neste tema sob outra óptica.

SSC: São, Seguro e Consensual. A importante tríade que separa o aceitável e o condenável no BDSM. Tudo que possa ser classificado como SSC é aceitável no BDSM, por mais que para alguns (ou nós mesmos) pareça um exagero ou absurdo. Da mesma forma, qualquer coisa que venha a ferir um dos elementos da tríade deve ser execrado e condenado, por mais que possa, a princípio, parecer um insignificante detalhe.

Spread Bar: Barras longas, usualmente de metal madeira com argolas e/ou furos em cada ponta, usadas em situações de imobilização para manter os braços ou pernas do submisso(a) afastadas.

Submissa: Vide Escrava.

Sucção: Sucção da pele ou de órgãos genitais, realizado com o auxílio de bomba de vácuo manual ou eletro-mecânica. Pequenos copos de vidro ou plástico, conectados por tubos plásticos e aplicados aos seios, genitais femininos ou masculinos.
Pela diferença de pressão, provoca-se o “inchaço” da região onde é aplicado. Se utilizado com muita pressão, deixa marcas circulares roxas. A medicina chinesa utiliza uma técnica similar.

Stop Code: Vide Safeword.

Subspace: Um estado físico e mental ocasionado pela liberação de endorfinas. As endorfinas podem ser liberadas devido ao “stress” ou á uma prática intensa e m uma sessão BDSM. Não é um acontecimento comum.

Sumissão: Segundo o dicionário Aurélio: obediência, sujeição, subordinação, docilidade, servilidade, humildade e subserviência.

Suspensão: Técnica de imobilização onde o peso do(a) submisso(a) é totalmente ou parcialmente suspenso por algemas e tornozeleiras especiais. Não se faz suspensão só com cordas ou algemas ou tornozeleiras comuns. Esta prática requer cuidados especiais com o equipamento, fixação, tempo de permanência em suspensão e posição.

Switcher: Do inglês “switch” (trocar) – Aquele que se agrada do BDSM tanto como dominador/sádico, quanto como escravo/masoquista, praticando-o em ambas as posições, seja com um mesmo parceiro, seja com parceiros diferentes.

Strap-On: Vide “Inversão de papéis (2)”

Swing: Pratica entre casais que consiste em se permutar os parceiros.

T

Tickling: Pratica aparentemente inocente, mas utilizada milenarmente pelos chineses como tortura menor. O tickling é o ato de se aplicar cócegas e beliscões em alguém. Psicologicamente perturbador, depois de um tempo transforma-se em uma poderosa forma de estímulo sensual. Existe um componente psicológico muito forte nas cócegas, talvez por remeter às “couraças musculares” tão bem tratadas por Reich . Normalmente o tickling é feito com o submisso(a) imobilizado para evitar fugas ou movimentos involuntários bruscos. O dominador(a) pode usar as mãos, penas, pequenos “rastelos”, ou qualquer coisa que provoque cócegas. Se aplicado por muito tempo pode ocasionar incontinência urinária, o popular “urinar nas calças de tanto rir”. Excluindo-se o nervosismo inicial, uma sessão de tickling libera uma quantidade considerável de endorfinas no cérebro. É comum o submisso sentir uma mistura de sensações de bem estar e esgotamento físico depois de uma sessão de tickling. O dominador(a) deve observar que uma sessão prolongada de cócegas pode ser extremamente perigosa.

Títulos Honoríficos: É comum o Top se auto-intitular honorificamente, em especial nos nicks utilizados pelo mesmo. Assim, utilizam termos como Lord, Herr, King, Imperador, etc. Porém, tais títulos não tem uma definição específica ligada a uma pratica ou comportamento (como Mestre, Dominador, Sádico, Dono e Mentor), sendo apenas uma auto-intitulação.

Toalha Molhada: Utilizada para espancamento, sendo bastante dolorosa, mas segura por não deixar marcas.

Top: Homem ou mulher que está na posição de dominação. (Do inglês: “top” em cima, acima)

Tornozeleiras: Algemas utilizadas nas pernas, mais especificamente nos tornozelos.

Tortura Genital: O princípio básico da tortura genital é provocar sensações profundas e intensas diretamente nas zonas erógenas do corpo. A intensidade e as atividades variam de pessoa para pessoa e de prática para prática. Reportamos um grande cuidado dos praticantes para que não se ultrapasse o ponto onde a dor deixa de estar associada ao prazer. A área genital e os mamilos estão sujeitos a danos irreversíveis mesmo sob “castigos” moderados e os praticantes são muito cautelosos neste tipo de atividade. Pode-se usar gelo, velas (parafina), “imobilização”, prendedores, pesos e uma infinidade de equipamentos para se praticar tortura genital. Esta prática está na maioria das vezes inserida em um contexto mais amplo. É muito raro uma sessão só de tortura genital, entretanto muitos homens e mulheres são particularmente sensíveis a castigos genitais, estimulando o(a) Dominador(a) a gastar mais tempo nesta modalidade. A tortura genital no homem submisso é conhecida como CBT (Cock and Ball Torture) e compreende toda e qualquer prática visando a impossibilidade de ereção, dor e/ou castigo físico no pênis, bolsa escrotal e púbis.

Trampling: É o ato de ser pisado(a) pelo dominador(a) estando este(a) descalço(a) ou com sapatos. Mais comumente observado no fetiche por pés. O risco do trampling é a pressão exercida por saltos altos muito finos, concentrando o peso do corpo do dominador(a) em uma área muito pequena. Novamente, cabeça, pescoço, plexo solar, e região genital são proibidos segundo relatos dos praticantes do BDSM. Admite-se o trampling na região genital, desde que feito sem sapatos, e dentro da tríade do S.S.C., o conceito de segurança é duplamente observado. Um trampling na região genital masculina pode causar sérias lesões e, até mesmo, a perda das gônadas. Trampling no pescoço invariavelmente conduz a morte.

Trave:Vide Cavalete.

Tronco: Vide Pelourinho.

Travestimento: Vide Crossdressing.

TT (Tit Torture): Do inglês, tortura nos seios.

U

Urofagia: Ingestão de Urina.

V

Vampirismo: Cenas que envolvam sangue, com ou sem sua ingestão. Encenações de vampiros.

Velas – Cera: Prática dentro do BDSM onde a parafina de uma vela é gotejada no corpo do submisso(a). Deve-se evitar derramar parafina muito de perto, bem como não se utilizar velas coloridas, porque o corante da parafina aumenta o ponto de liquefação da mesma. Velas coloridas, aromatizadas e similares, podem ocasionar queimaduras sérias.

Vela de Sete Dias: Vela mais grossa cuja cera se acumula fartamente. A quantidade de cera que pinga sobre o corpo da escrava é maior, porém, com temperatura mais baixa.

Vendas: Usadas para restringir a visão da escrava.

Vergar: Ato e subjugar e dominar a escrava e assim conseguir sua entrega e/ou obediência.

Vergas: Vide Butt-Plug.

Vibrador / Vibro: Utensílio de prazer, utilizado para estimulação sexual da escrava.

Vistas Baixas: Usualmente imposta à escrava no BDSM como forma de demonstrar submissão.

W

Water Sports: Na sexualidade humana, os mais profundos tabus são contra-balanceados pelo desejo de transgredir a fronteira tênue entre o permitido e o proibido. Neste tópico, abordaremos as atividades mais comuns associadas a Water Sports: enemas e golden shower (urina). Talvez, o desconforto que este assunto provoca explique a escassez de trabalhos e estudos sérios a respeito de Water sports como manifestação erótica. Mas o que é afinal Water Sports? É interesse erótico na eliminação, tanto natural como induzida (enemas) de fezes e urina. Clinicamente, os atos e práticas a ela associados são classificados como parafilias. Assim, Clismafilia é a erotização com enemas, Urofilia é o estímulo erótico por ver, entrar em contato, receber no corpo urina, ou urinar em alguém. Coprofilia é similar a Urofilia, mas envolve fezes, Cateterofilia é o estímulo erótico em usar ou aplicar em alguém um cateter, para controlar ou expelir urina. De todas estas práticas, os golden showers (ato de urinar ou receber urina no corpo do parceiro(a) e os enemas ( introdução de água no ânus, através de um irrigador) são as mais comuns). Toda e qualquer atividade de Water Sports tem um grau de risco. Um enema feito de uma maneira inadequada, por exemplo, pode ter conseqüências fatais. Urina, mesmo sendo um ambiente hostil para vírus e bactérias não está acima de infecções. Um cuidado muito grande durante as atividades foi observado em todas as descrições e relatos dos praticantes de Water Sports. Dentro do BDSM enemas e golden showers são formas utilizadas para simbolizar submissão e posse e também são utilizados como instrumentos em dominação mental, pois associam a sensação de uma profunda “entrega” (o cólon e reto dilatados por uma certa quantidade de água) à atividade de evacuar que o ser humano faz em absoluto isolamento. É uma experiência psicológica profunda receber um enema de um dominador(a), ter de reter este enema por uns 15 minutos, e depois ir ao banheiro sem poder fechar a porta para expelir o enema.

X

X: Posição muito prática e eficiente de se prender a escrava, por deixar seu corpo totalmente indefeso e acessível.

W

Wash: Cena que consiste em se lavar e/ou higienizar a escrava.

Wax: Vide Vela.

Wraps: Prática semelhante à “mumificação”, porém, sem a cobertura total do corpo da escrava.

Z

Zelofilia: Prazer derivado do ciúme. Jogos e cenas que envolvam ou provoquem ciúme.

Zoofilia: Prática sexual envolvendo animais.




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Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida. "Apocalipse 21:6"

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